PrimeWork (Ano IX)

Liderança, Atitude, Desafios, Ações e Conquistas para o Empreendedor Moderno

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    O Mundo todo celebra uma grande capacidade humana de empreender.

    Do mesmo modo que é vibrante, a estrada do empreendedor é repleta de obstáculos. Quer para abrir ou fazer crescer um negócio próprio, quer para avançar propositivamente dentro de uma corporação.

    Nesse sentido este blog busca preencher com informações, entrevistas e cases de sucesso pessoal e corporativo as muitas lacunas que se abrem quando surge o tema da iniciativa pessoal dos negócios.

    Esperamos que este blog, possa de alguma forma contribuir para o crescimento dos empreendedores.

    Haroldo Wittitz, Editor and Publisher

    The whole world celebrates a great human capacity to undertake.

    Similarly that is vibrant, the way to entrepreneurship is fraught with obstacles. Want to open or grow a business, want to move forward with proposals within a corporation.

    In this sense seeks to fill this blog with information, interviews and success stories of the many personal and corporate loopholes that open when the subject arises from the personal initiative of business.

    We hope this blog, can somehow contribute to the growth of entrepreneurs.

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8 filmes para entender a crise econômica mundial

Posted by HWBlog em 29/02/2012

Documentários e ficções contam histórias sobre a crise do subprime e alguns de seus desdobramentos, como a atual crise fiscal na Europa

A crise e o cinema

Não foram apenas os economistas e profissionais de finanças os únicos a se debruçarem sobre os acontecimentos ligados à crise mundial que começou em 2008 nos Estados Unidos. A indústria cinematográfica também se propôs a analisar não apenas as consequências do estouro da bolha imobiliária, mas também suas possíveis causas.

Diversos documentários e filmes hollywoodianos foram lançados trazendo diferentes pontos de vista sobre temas críticos quando se fala no assunto, desde a regulação financeira nos mercados até a ganância dos megainvestidores.

1.Wall Street: Money Never Sleeps (2010)

Nesta continuação do filme dirigido por Oliver Stone nos anos 1980, o personagem Gordon Gekko, interpretado por Michael Douglas, sai da prisão após cumprir pena por negociar ações com informações privilegiadas. Sua liberdade coincide com a fase inicial da crise do subprime, que começou nos Estados Unidos e contagiou o resto do mundo. O filme retoma parte das discussões da história anterior, sobre os limites e riscos do capitalismo selvagem defendido intensamente por Gekko.

Wall Street: Money Never Sleeps (Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme)

Diretor: Oliver Stone

Ano: 2010

Duração: 133 minutos

Gênero: Drama

2.The Company Men (2010)

The Company Men, traduzido em português como “A Grande Virada”, é um filme de 2010, dirigido por John Wells e estrelado por Ben Affleck, Kevin Costner e Tommy Lee Jones. A narrativa se concentra na vida de três executivos de uma empresa afetada pelos efeitos da crise. Eles tentam se adaptar a uma série de mudanças corporativas e ao constante temor de demissões inesperadas.

The Company Men (A Grande Virada)

Diretor: John Wells

Ano: 2010

Duração: 104 minutos

Gênero: Drama

3.Inside Job (2010)

Inside Job é um documentário em cinco partes, dirigido pelo cineasta Charles Ferguson, premiado com o Oscar em 2011. Trata-se de uma investigação e relatos sobre a crise financeira que começou no fim da década passada. A primeira parte, “Como chegamos até aqui”, conta como a indústria financeira nos EUA foi regulada entre 1940 e 1980. Em seguida, “A Bolha” explica o que aconteceu entre 2001 e 2007, durante o boom imobiliário no país. Na terceira parte (“A Crise”), o filme relembra o que aconteceu propriamente entre o fim de 2007 e 2008, quando os problemas financeiros vieram à tona. As duas últimas partes falam sobre os desdobramentos da quebra de importantes bancos e a situação mais recente da economia no país.

Inside Job (Trabalho Interno)

Diretor: Charles Ferguson

Ano: 2010

Duração: 120 minutos

Gênero: Documentário

4.Margin Call (2011)

Margin Call retrata 24 horas na vida de personagens-chave em um banco de investimentos nos Estados Unidos. A ação se passa nos estágios iniciais da crise mundial que começou em 2008. O analista Peter Sullivan (interpretado por Zachary Quinto) acessa informações financeiras que comprovam a queda da empresa e se vê diante de complexas decisões éticas e profissionais.

Margin Call (Margin Call: O Dia Antes do Fim)

Diretor: J.C. Chandor

Ano: 2011

Duração: 107 minutos

Gênero: Suspense

5.Too big to fail (2011)

Feito para a televisão, Too Big To Fail, encara a difícil tarefa de apresentar ao espectador uma crônica sobre o início e as causas da crise de 2008. O filme apresenta os fatos concentrando-se na figura do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson (William Hurt). Outros personagens conhecidos, como o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke (Paul Giamatti) e Warren Buffet (Edward Asner) aparecem na trama.

Too Big to Fail (Grande Demais para Quebrar)

Diretor: Curtis Hanson

Ano: 2011

Duração: 99 minutos

Gênero: Drama

6.Europe at the brink (2011)

Neste documentário produzido pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal, editores e repórteres examinam as origens da crise da dívida pública na Europa. O filme analisa a razão pela qual a crise se espalha de forma feroz pelo continente e ameaça contaminar o mundo inteiro.

Europe at the brink

The Wall Street Journal

Ano: 2011

Duração: 23 minutos

Gênero: Documentário

7.Collapse (2009)

Collapse é um documentário lançado em 2009 e dirigido por Chris Smith. O filme explora as teorias polêmicas do ex-policial e escritor Michael Ruppert, autor de livros expondo teorias conspiratórias sobre diversos assuntos, incluindo os ataques de 11 de setembro. No documentário, Smith entrevista Ruppert sobre diversos assuntos, inclusive o que o ex-policial entende ser a derrocada política e econômica dos Estados Unidos.

Collapse

Diretor: Chris Smith

Ano: 2009

Duração: 82 minutos

Gênero: Documentário

8.The Flaw (2011)

O documentário The Flaw, dirigido por David Sington, tenta fazer uma ampla investigação da história do capitalismo norte-americano ao longo do século XX. O objetivo não é exatamente analisar as consequências da crise do subprime, mas, tentar identificar suas causas, suas raízes. Com um humor sarcástico, The Flaw apresenta uma série de personagens importantes neste período difícil da história americana, como grandes economistas, inclusive vencedores do prêmio Nobel, e donos de imóveis em sérios apuros depois que a bolha imobiliária estourou.

The Flaw

Diretor: David Sington

Ano: 2011

Duração: 78 minutos

Gênero: Documentário

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Como melhorar suas habilidades de conselheiro?

Posted by HWBlog em 28/02/2012

Em seu 80s, o grande maestro de violão clássico Andrés Segovia foi perguntado por um jornalista se, na fase final de sua carreira, e dada a sua grandeza como um guitarrista, se ele ainda estudava. “Duas horas por dia” foi a resposta de Segovia.

Prática deliberada é o que leva a uma melhoria significativa nas capacidades pessoais. Prática deliberada é quando você isola os elementos de seu desempenho que contribuem para bons resultados; praticá-os repetidamente, e obtém feedback objetivo de um observador experiente.

A abordagem prática deliberada é mais evidente na formação musical, como dramaticamente reforçada por Segovia: porque as escalas são as bases das composições de verdade (melodias são, em certo sentido, pedaços de escalas unidas em um todo). O aluno não só as pratica várias vezes para conseguir o domínio, mas precisa de críticas de instrutor imparcial (recebendo feedback objetivo), de forma que ele entenda como melhorar. O problema com os profissionais é que fazem o seu trabalho dia a dia, mas geralmente não isolam os elementos que suportam uma grande performance e repetem-nos. O resultado é uma melhoria insignificante ao longo do tempo, ou pior, a continuação dos maus hábitos que são erroneamente associados ao sucesso!

Outro aspecto da prática deliberada é o planejamento e a consciência de seu trabalho quando você está o executando. Por exemplo, digamos que você tem uma reunião com o cliente se aproximando, você planeja cuidadosamente para a conversa, e define pequenas metas para o que você deseja alcançar e como você gostaria de realizar isso? Durante a reunião,você observa o que está acontecendo e ajusta o seu comportamento para se adaptar às condições de mudança? Após a reunião, você faz uma “revisão” e analisa cuidadosamente o que correu bem e o que você poderia ter feito melhor? Aqui estão apenas alguns exemplos da prática deliberada que iria ajudá-lo a desenvolver suas habilidades consultor confiável.

Lembre-se que a característica da prática deliberada é que é difícil. Ela exige tempo, concentração e foco; e pode ser entediante. Mas é a chave para a melhoria do desempenho.

1. Reuniões com Cliente: Para cada reunião com o cliente, anote uma lista de meia dúzia de perguntas que você poderia perguntar ao seu cliente.

– Agora, o desafio de sua própria lista: São perguntas verdadeiramente instigantes? Você poderia obter essa informação em outro lugar? Serão as mesmas perguntas que você fez ao outro cliente, ou serão novas e diferentes? Poderia fazê-las de forma mais eficaz? Será que elas demonstram implicitamente o seu conhecimento da indústria e do cliente? Há perguntas melhores que você poderia perguntar? Como você acha que seu cliente irá responder?

– Em seguida, refinar a lista e deixe apenas três perguntas excelentes.

2. Mais conversas com o cliente: anote as perguntas mais comuns de 5 a 10 que os clientes têm perguntado sobre você, seu trabalho, sua empresa, a sua abordagem, e assim por diante.

– Escreva uma resposta curta (50 palavras) e uma longa (150 palavras) resposta para cada uma. Pratique dizê-las em voz alta. Então reveja seus rascunhos. Em seguida, ensaie com um amigo ou colega para obter feedback adicional sobre a eficácia e capacidade de persuasão de suas respostas. Reformule-as e pratique-as até memorizá-las e recitá-las é naturalmente.

3. “Arremessar” propostas: A próxima vez que você apresentar uma proposta para um cliente, ou um conjunto de recomendações para um cliente atual, se prepare para o evento, para que suas comunicações sejam tão claras, convincentes e ressonantes possíveis, em vez de simplesmente preparar suas notas e “jogá-las” nele. Por exemplo:

– Leia exemplos de discursos persuasivos famosos (ex.: Martin Luther King Jr,“I have a dream”; Winston Churchill, “We Shall Fight them on the Beaches”; or “Blood Sweat and Tears”; John F. Kennedy, “Man on the Moon”, etc.) Pergunte a si mesmo o que você encontra de efetivo em cada um.

– Trabalhe para incorporar envolventes artifícios retóricos, em sua apresentação, por exemplo, exemplos, histórias pessoais, de virada, analogia, metáfora, estatísticas, estudos de mercado, e assim por diante. Formule e reformule a abertura e o fechamento em cinco minutos.

– Ensaie a sua apresentação na frente de um amigo ou colega, para obter o seu feedback. Revise e ensaie de novo.

4. Aprofundando sua rede de contatos: Comece a concentrar de uma a duas horas por semana, regularmente, nas relações de longo prazo que você deve construir para apoiar a sua carreira. Dedique esse tempo para três atividades específicas:

– Priorizando: reveja a lista de seus relacionamentos chaves (15-25) e avalie quais os que você deve concentrar-se agora (este mês, esta semana). Pense também sobre os nomes que deveriam estar na lista e que não estão.

– Aprendendo: a chave para a agregar valor em um relacionamento é compreender a agenda e necessidades (empresa e pessoal) da outra pessoa. De que forma você pode ajudar cada pessoa na sua lista?

– Atuando: use esse tempo para ligar ou comunicar com pessoas da sua lista, para verificar com eles, marcar uma reunião, avisá-los sobre algo que você está enviando para elas, etc.

5. Aumentar sua extensão: regular e sistematicamente, construa as suas profundas capacidades generalistas, que o ajudam a ver o amplo cenário de clientes e envolvê-los em amplas conversas sobre negócios.

– Em primeiro lugar, faça um inventário de tudo que você lê regularmente ou ocasional. Avalie o quão efetivo é o apoio para o aprofundamento e aprimoramento de suas habilidades generalistas,em 4 áreas: seu núcleo de especialidade, indústria e / ou função em que seus clientes tendem a trabalhar,o ambiente geral de trabalho, e também áreas de interesse pessoal que se encontram fora do trabalho. Onde é que você precisa ler mais e ser mais ativo? Faça um plano para adicionar publicações, sempre que necessário.

– Conte quantos livros de não-ficção você leu no último ano (livros sobre negócios, biografias, histórias).Trace um objetivo para os próximos 12 meses.Tem que ser pelo menos 12 meses. Cada vez que você ler (ou resumir) um livro, escreva cinco ou seis mensagens importantes. Certifique-se de algumas das 12 (ou 20) são em áreas fora do seu campo de trabalho.

– Escolha um ou dois temas que você irá desenvolver novos conhecimentos ou extensão em torno do próximo ano. Faça um plano de ação de livros e artigos para ler, para conferências para ir e entre outras.

6.Agregar valor com o tempo: aumente o seu repertório de exaltar exemplo ao cliente, tendências, melhores práticas, de forma que você possa rápida e facilmente adicionar valor em conversas com executivos.

– Escreva cinco exemplos de cases de clientes de 50-75 palavras (não mais que isso!) Discurso: situação do cliente ou problema, a solução que você / sua empresa desenvolvidos para enfrentá-lo, e os resultados ou o valor entregue. Memorize esses exemplos até que você possa facilmente contá-lo como se fosse uma história sobre uma viagem a Roma com um tio idoso ou um incidente engraçado no trabalho. Aprenda a contar-lhes com confiança e sem usar palavras que demonstrem insegurança como o “hum” e “você sabe”.

– Desenvolver três “pontos de vista” industrial ou prático. Estes também devem ser muito breve, não mais do que palavras 75-100.

Eles devem começar com “O que estamos vendo é …” e descrevem uma tendência, um padrão ou de observação. Novamente, memorizá-las e aprender a contá-las com confiança e sem usar palavras que demonstrem insegurança.

Apenas trabalhando duro ou mais não significa que você está ficando cada vez melhor. Use estes tipos de atividades prática deliberada para realmente melhorar suas capacidades de conselheiro de confiança.

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Práticas para uma apresentação de sucesso

Posted by HWBlog em 27/02/2012

Depende, fundamentalmente, de uma boa apresentação a venda de um produto, serviço ou ideia.

Existem diversas técnicas e dicas. O assunto é longo. A proposta aqui é fazer um breve resumo das práticas para uma apresentação de sucesso, pois voltaremos a este assunto, gradativamente, em outros posts.

Antes da Apresentação:

Estude bem o assunto de sua apresentação e defina o que irá falar.

Procure sintetizar o seu objetivo em uma única frase, pense o que você pretende das pessoas após sua exposição e lembre-se: esta é a razão para você estar lá.

Considere o público alvo, número de pessoas, sexo, faixa etária, nível cultural da plateia, grau de conhecimento do assunto etc.

Simule a sua apresentação. Se estiver longa, reduza-a para não ultrapassar o tempo programado.

Faça um “check list”. Lembre-se que detalhes simples como a falta de um cabo pode comprometer todo trabalho.

Durante a apresentação:

Após ocupar o seu espaço no palco, cumprimente as pessoas. Não peça desculpas, principalmente se for para salientar algum ponto negativo, como seu nervosismo ou uma falha qualquer.

Use os recursos tecnológicos disponíveis que possam agregar valor a sua apresentação.

Inicie sua apresentação da forma planejada. Nada de improvisos, a não ser que já tenha muita experiência para essa ousadia.

Envolva as pessoas, faça perguntas, olhe-as nos olhos, interaja com a plateia.

Mantenha em mente o seu objetivo. Evite dispersões ou falar de algo que acabou de lembrar.

Separe a sua apresentação estrategicamente em partes e desenvolva-a como planejado. Se necessário, tenha uma pequena “cola” para não se perder nem inverter as partes.

Conduza sua apresentação com o olho no relógio. Calcule o que precisa ser dito a cada quarto do tempo total previsto, deixando o tempo certo para uma boa conclusão.

Teatralize, faça gestos, deixe fluir a emoção na sua voz, dê vida à sua exposição.

Zele por uma constante congruência. Ideias adversas são aceitas, incongruência não.

Evite manifestações preconceituosas, gírias ou palavrões. Pode até ser engraçado para alguns, mas lembre-se que você estará sendo avaliado e julgado.

Prefira microfone de lapela. Com as mãos livres, poderá trabalhar melhor o corpo e os gestos.

Evite enaltecer suas qualidades.

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15 questões que tiram o sono do CEO Moderno

Posted by HWBlog em 24/02/2012

1 –  Otimizar, junto aos colaboradores, o valor entre acionistas e clientes;

2 –  Desdobrar-se para atender a múltiplos stakeholders, interesses, influências, poder e legitimidade diferentes;

3 –  Garantir governança e transparência nos níveis adequados, balanceando compliance e melhores práticas desejáveis, com a abertura de informações estratégicas e/ou sigilosas;

4 –  Equilibrar o curto e o longo prazo, tornando-os um ciclo de resultados e valor;

5 –  Valorizar e medir os ativos intangíveis, adequando prioridades e orçamentos em função de seu poder de diferenciação e vantagem competitiva;

6 –  Utilizar e popularizar o uso da inteligência competitiva para tomar decisões melhores, mais rápidas e fundamentadas;

7 –  Aprender a trabalhar em redes e estimular internamente o trabalho colaborativo;

8 –  Compreender que compete a si responder pela governança do cliente, o principal ativo da companhia;

9 –  Ser capaz de colaborar com competidores, quando for de interesse e/ou impositivo;

10 – Ter tempo e disciplina para pensar e analisar negócios além dos mercados e setores tradicionais de atuação;

11 – Ser capaz de identificar, compreender e escolher as melhores tecnologias e trazê-las para a companhia, a partir das várias tendências e inovações que se apresentam no mercado;

12 – Promover a inovação sistêmica, que esteja ancorada em processos robustos e métricas de premiação adequadas;

13 – Contratar e treinar diretamente os principais talentos e sucessores, estabelecendo uma agenda direta com eles;

14 – Ser capaz de ignorar irrelevâncias que parecem relevantes e descartar informações desnecessárias;

15 – Ser capaz de “cortar na própria carne” quando necessário.

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5 passos para pensar fora da caixa e inovar seu negócio

Posted by HWBlog em 24/02/2012

Aprenda como os empreendedores podem ser mais criativos na gestão de uma empresa

Tirar aparentemente do nada, dar existência. É assim que o dicionário define ‘criar’ e é também assim que funciona a vida da maioria dos empreendedores. A criatividade serve para fazer surgir, com pouco ou nenhum recurso, os produtos e serviços mais rentáveis e inovadores.

A criatividade está relacionada a como o lado direito do cérebro processa as informações. É nesta área que os estímulos sensoriais e emocionais são recebidos. O ser humano, à medida que cresce e vive em meios sociais, vai acessando menos o seu potencial criativo. Por isso, fica cada vez mais difícil inovar e ser criativo. É preciso provocar hábitos criativos e trabalhar mais o lado direito do cérebro, buscando coisas relacionadas à emoção, ao desenho e à música, por exemplo.

Para pensar fora da caixa, os especialistas em inovação sugerem que as pequenas empresas envolvam a equipe e façam parcerias com universidades ou mesmo outras empresas para a troca de informações. Veja a seguir cinco dicas para ser mais criativo na gestão do seu negócio.

1. Busque problemas

Muitas vezes, a necessidade de mudar só é percebida pelo empresário quando as coisas não vão bem na empresa. O problema é a mãe da inovação. Faz com que se tente novas soluções.

As reclamações dos clientes nunca foram tão importantes. A reclamação é uma grande oportunidade para inovar. Agradeça a quem reclamou, ele poderia ter ficado quieto e você não teria a chance de melhorar.

2. Envolva a equipe

O empreendedor não é o único que deve ser criativo. É importante estimular as pessoas ao redor para que elas se engajem e procurem coisas novas, vendo tudo de outro ângulo e olhando para fora.

Quanto mais as áreas estiverem próximas, mais inovação vai haver. Elas vão contribuir mais umas com as outras. A proximidade acelera esse processo.

Outra dica é criar ambientes informais e permitir que as pessoas troquem ideias durante o trabalho. A criatividade exige um clima flexível. Os colaboradores têm que ter benefícios, como uma parcela no projeto de inovação bem sucedido. Não é só uma coisa monetária, é participação e reconhecimento. E se não der certo, não é certo castigar.

3. Vá para a rua

Uma das formas de incentivar o seu lado criativo é falar com pessoas de fora da empresa. Elas conseguem ter uma percepção diferente do negócio e ajudam a descobrir brechas no mercado e problemas no portfólio de produtos. Faz parte do fomento de um clima para inovação estabelecer parcerias e construir relações com universidades e outras empresas.

Uma boa forma de olhar para fora é conversar com os clientes. Eles podem dar sugestões e ajudar a empresa a melhorar. Eles são fontes importantes de inspiração e existem recursos na internet para ter um relacionamento contínuo.

4. Mantenha-se informado

Seja com notícias online ou no papel, manter-se antenado sobre o que acontece na sua cidade, no seu mercado e até no exterior pode ser uma fonte rica de novas ideias. Uma boa forma é assinar newsletters e receber as informações direto no seu e-mail.

5. Repense o negócio

Muitos empreendedores têm uma visão míope do negócio. Ele está no mercado do benefício e não do produto. Um exemplo é a Cacau Show. Ele posicionou o negócio no mercado de presentes e não no de chocolates. Quando você enxerga o benefício, começa a ter mais ideias do que quando só pensa no produto. A visão míope indica que o empresário acha que vende um produto quando o cliente compra um benefício.

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Assertividade – A melhor forma de comunicação

Posted by HWBlog em 23/02/2012

Uma das principais técnicas utilizadas no mundo da Comunicação Verbal é a Assertividade. A primeira impressão, quando falamos em assertividade é “agir de forma acertada”, porém, o significado é mais abrangente. Assertividade vem do Latim “assero”, que quer dizer “afirmar”, ou no nosso caso, aquela pessoa que sabe se afirmar diante de qualquer contexto.

Um líder, um negociador, um profissional de vendas, qualquer um que se relacione com outras pessoas, precisa desenvolver essa habilidade. Para que sejamos capazes de realizar a comunicação assertiva com consciência e de forma consistente, é necessário que aprendamos a identificar os perfis de comportamento, como técnica para direcionamento do discurso.

Assim, vou abordar abaixo tipos de comportamentos e suas respectivas características:

Agressivo – Pessoas agressivas tendem a falar de forma ríspida, com tom autoritário, seus pedidos parecem ordens, seus olhares são ameaçadores e intimidam o interlocutor. Tendem a culpar os outros pelos seus erros e limites. Normalmente são classificadas como arrogantes, prepotentes, chatas e inconvenientes, que pensam que sabem tudo e exageram ao falar sobre si mesmas.

Passivo – Próprio das pessoas submissas em excesso. Não olham nos olhos, expressam seu pavor quando tem que falar com outras pessoas, preferindo fugir a enfrentar, culpando-se por tudo o que acontece de errado. Normalmente são chamadas de medrosas, tímidas ou pessimistas.

Mescla de Agressivo e Passivo – Característico das pessoas que parecem dóceis e amáveis, no entanto, são vingativas e falsas, atuando nos bastidores, fazendo comentários maldosos, agindo com malícia, defendendo sempre seus interesses. Adoram ver as pessoas em situações difíceis, fazendo-se de vítimas quando confrontadas. São classificadas como covardes e mentirosas.

Assertivo – São pessoas agradáveis, dispostas a colaborar, olham nos olhos das outras pessoas quando falam com elas, envolvendo-as. São objetivas e práticas, dizem o que precisa ser dito, falam não ou sim com a mesma naturalidade e espontaneidade. Sabem dosar o humor e a ponderação em conformidade com cada situação. Normalmente expressam um sorriso nos lábios, são simpáticas e ativas. Tem maturidade suficiente para evitar confrontos e a disciplina necessária para levar adiante um projeto ou um processo de comunicação.

Não se amedrontam, sabem lidar com as pessoas agressivas sem ser submissa e com pessoas submissas sem ser agressiva. Normalmente são consideradas carismáticas, bem humoradas, corajosas e de bem com a vida.

Uma pessoa assertiva tende a ser aceita com mais facilidade do que a que é agressiva, passiva ou passivo-agressiva, pois defende seus direitos e sabe flexibilizar-se para aceitar as outras pessoas como são. Expressa com clareza seus sentimentos e pensamentos, emite sua opinião quando julga conveniente.

Comportamentos não assertivos geram situações de manipulação, sedução, conspiração e falta de autenticidade nas relações interpessoais, sendo prejudiciais para os resultados organizacionais.

Diante de mudanças significativas no mundo dos negócios, a autenticidade, verdade e a transparência são atitudes exigidas das organizações e dos seus colaboradores. Profissionais assertivos são representantes institucionais eficazes para reduzir conflitos, conduzir negociações, gerar produtividade nas reuniões, melhorar o clima organizacional, ter clientes satisfeitos, além de viverem felizes e com o stress sob controle.

Desejo que você reflita a respeito dessa habilidade e resgate esse ser assertivo que existe dentro de você. Caso já tenha desenvolvido essas características ao longo de sua vida, parabéns! Se não, comece agora e seja uma dessas pessoas que faz grande diferença no mundo de hoje.

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Fracassar é primeira lição para aspirantes a líder

Posted by HWBlog em 23/02/2012

Reitor da escola de negócios e empreendedorismo do MIT fala sobre o método de formação de lideranças que a instituição aperfeiçoa há 150 anos

Há cinco anos à frente da Sloan School of Management, unidade do prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), o americano David Schmittlein tem uma incumbência nada trivial: preparar líderes empreendedores e inovadores para o século XXI – sejam eles empresários, administradores públicos ou inventores. E Schimittlein tem um método para cumprir sua missão.

O primeiro ponto é oferecer a pós-graduandos de mais de 60 países que estudam na instituição uma convivência intensa com pesquisadores e empresários. “Tudo isso faz com que o embrião de uma futura grande empresa nasça aqui mesmo, dentro do campus”, diz. Outro ponto do método é ensinar aos aspirantes que o líder deste século não dá ordens, mas, sim, convence.

“O líder agora precisa fazer com que as pessoas entendam o propósito de uma empresa ou de um projeto. E precisa envolvê-las nisso.”

Por último, mas não menos importante, o método da escola do MIT prega que fracassar é parte do aprendizado dos que ousam. “Os líderes aprendem mais com os erros do que com os acertos e estão seguros de que, mesmo se falharem, serão valorizados no mercado”, afirma o reitor. De olho em parcerias com o Brasil que possibilitem troca de conhecimento, Schmittlein concedeu a seguinte entrevista:

Como a MIT Sloan School of Management ensina liderança, empreendedorismo e inovação a seus alunos?

Um quesito indispensável para o MIT é a experiência prática, porque o essencial não pode ser ensinado apenas em aulas teóricas. Recebemos empresários em nosso campus, que convivem conosco e com nossos alunos por algum tempo. Também mantemos uma relação próxima com startups (as nascentes empresas de inovação), que transmitem conhecimento a nossos estudantes.

Outro aspecto que classifico como fundamental é a interação entre as diversas escolas do MIT. Estudantes, professores e pesquisadores de todas as partes estão criando empresas a todo momento.

Criamos competições dentro do campus para que os alunos apresentem suas criações e existem empresas que oferecem o suporte financeiro para isso. Tudo isso faz com que o embrião de uma futura grande empresa nasça aqui mesmo, dentro do campus.

No Brasil, empreendedorismo, liderança e inovação parecem temas novos à maioria das universidades. Como o senhor vê esse processo nos Estados Unidos?

Encorajar o empreendedorismo, a inovação e a liderança fazem parte do MIT desde sua fundação.

Há 150 anos fazemos o mesmo trabalho. Por outro lado, acredito que, em outras universidades dos Estados Unidos e do mundo, cresce a ideia de que as universidades não devem se preocupar apenas com a formação intelectual de seus alunos: elas precisam criar atividades econômicas. Precisam estabelecer uma ponte entre as ideias que nascem dentro do campus e o mundo fora dele.

As formas de fazer negócio estão sendo alteradas muito rapidamente e, por isso, a responsabilidade da universidade hoje é muito maior do que antes: ela precisa preparar seus estudantes para esse novo mundo.

Por que empreender, liderar e inovar são três conceitos tão importantes para o século XXI?

Eles criam atividades econômicas. O resultado disso são empregos, oportunidades e mobilidade social. Isso significa novas oportunidades para cada vez mais gente. Por isso, acredito que tratar desses assuntos seja tão importante, principalmente no tempo em que vivemos.

Atravessamos um momento de crise mundial em que a criação de emprego se faz necessária. E economias emergentes, como o Brasil, precisam de grandes oportunidades e uma intensa atividade econômica para crescer de maneira sustentada.

Quais as condições ideais para encorajar futuros líderes?

O primeiro passo é atrair o tipo certo de estudante – aqueles que realmente querem desenvolver algo que já têm dentro de si. Outra coisa importante é desenvolver nessas pessoas a habilidade de lidar com o fracasso. Empreendedores falham a todo o momento. Os líderes aprendem mais com os erros do que com os acertos e estão seguros de que, mesmo se falharem, serão valorizados no mercado.

Portanto, é preciso oferecer muitas oportunidades para os estudantes e proporcionar experiências complexas e incomuns para que possam aprender de verdade.

Qual o perfil dos alunos do MIT Sloan?

Acho que isso não chega a ser uma surpresa, mas eles são muito inteligentes! Eles têm um histórico acadêmico muito forte e possuem boas notas nos testes de admissão. Mas eles também são pessoas que gostam de se relacionar com os outros, são bons comunicadores e sabem prestar atenção ao que acontece ao seu redor. São pessoas corajosas, dispostas a transformar.

Muitos jovens brasileiros que encabeçam empreendimentos apresentam uma característica em comum: eles buscam negócios que deem lucro e, ao mesmo tempo, resolvam problemas de suas comunidades. É possível aliar rentabilidade e ação social?

Sim, é possível aliar as duas coisas. Essa é uma demanda da sociedade. Acho que o ponto crucial é ter um propósito.

Grandes empresas e projetos precisam de propósito e paixão. Geralmente, as pessoas conseguem unir essas duas coisas. Quando chegam à universidade ou estão saindo delas, é fundamental que tenham esse senso de urgência. Esse desejo de fazer algo pela comunidade é algo muito respeitado dentro das empresas hoje em dia.

Que diferenças o senhor vê entre os líderes do passado e os de agora?

Liderança hoje não significa mais dizer às pessoas o que elas precisam fazer, como acontecia antigamente.

O líder agora precisa fazer com que as pessoas entendam o propósito de uma empresa ou de um projeto. E precisa envolvê-las nisso. O líder precisa fazer essas pessoas compreenderem que também são líderes, em alguma medida.

Como o senhor vê o Brasil em termos de empreendedorismo e inovação?

O Brasil, como outras economias emergentes, têm feito emergirem importantes empresas, grandes e pequenas. Tenho visto companhias promovendo novas tecnologias, principalmente na área de agricultura. O Brasil tem um grande potencial de inovação e todo o mundo já despertou para isso.

Recentemente, o MIT Sloan anunciou uma parceria com uma escola de negócios da Rússia. O senhor está interessado em parcerias semelhantes com o Brasil?

Sim. Estamos interessados em conhecer a dinâmica de economias emergentes. Tenho muitos amigos à frente de diversas instituições de ensino no Brasil. Mas ainda não encontramos um possiblidade de realmente fazer a diferença no Brasil, de aprender e também levar conhecimento.

Foi isso o que nos levou à Rússia: um projeto de mútuo aprendizado. Queremos fazer a diferença nos lugares aonde vamos. Até esse momento, nossas atividades em parceria com o Brasil estão restritas a projetos conjuntos com a mineradora Vale.

Ao invés de procurar uma única instituição, acabamos mantendo contato com várias dela por intermédio da Vale. Esse não a maneira ideal de trabalhar intensamente com uma única universidade, mas é uma boa forma de ter contato com diversas instituições.

O senhor trabalhou durante muito tempo na inciativa privada, tendo passagens por importantes multinacionais. Como o senhor vê a interação entre empresa e universidade?

O contato com as empresas é necessário quando falamos em financiamento de projetos. O investimento governamental no ensino superior está estagnado na maioria dos países. Então, precisamos da iniciativa privada para que possamos apostar em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, as empresas têm uma experiência de mundo muito importante para os alunos. Elas estão expostas a diferentes culturas e relações comerciais.

Isso é precioso para as escolas de negócios, como a nossa. Mas a universidade também precisa estar atenta porque eventualmente existem empresas que não têm os valores que a universidade busca e não estão interessadas numa relação de troca. É preciso atenção, mas sem dúvida é uma parceria indispensável. Construir um muro ao redor da universidade certamente não é a melhor saída.

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O que um líder inovador deve saber

Posted by HWBlog em 16/02/2012

Ser um líder inovador é enxergar a empresa como um organismo vivo e não como uma máquina. É ter uma visão multidisciplinar e a qualidade de inovar na gestão da organização envolvendo quantos departamentos forem necessários, como Marketing e Vendas. É descentralizar todas as ações de suas mãos, gerenciar redes e pensar estrategicamente na busca por sucesso e, consequentemente, no lucro da empresa.

Este profissional não tem a sua vaga marcada no organograma da empresa, pois é escolhido graças a sua qualidade de trabalho, por saber potencializar, refinar e implantar ações.

O líder inovador tem a qualidade de juntar pessoas que querem fazer diferente. Consegue ver qualidade onde outros não veem. Atua na busca de pessoas que façam algo novo, que tenham capacidade de resolver problemas e agreguem valor.

É qualidade imprescindível deste líder reconhecer que uma questão pode não ter apenas uma resposta certa. E, dentro deste novo cenário, definir quais respostas são viáveis para a devida aplicabilidade. Por meio de técnicas de pensamentos divergentes, permite liberar a criatividade nos demais funcionários, que não se sentem acuados, mas sim motivados para expressar ideias. E, por meio das técnicas de pensamentos convergentes, vai para a seleção destas ideias. O líder inovador é um grande comunicador: sabe transmitir, lidar com desafios e oportunidades, e explanar bem. Recebe a equipe, cria ambiente e, olhando para o óbvio, descobre oportunidades.

O líder tem que buscar inovação, pois, como na qualidade, é um fluxo contínuo que está sempre sendo aprimorado. Ações inovadoras fazem parte da estratégia da empresa. Já está no DNA. Vai da liderança maior até o chão de fábrica.

Uma organização inovadora tem produtos competitivos e, muitas vezes, não briga pelo preço e sim por fazer diferente e pela inovação. É sair do igual, de modo diferente e não necessariamente ser uma invenção. A inovação é aquilo que o mercado acolheu como sucesso. Tem a ver com o lucro da empresa. E, por isso, faz parte da gestão da empresa.

Atualmente, o papel do líder inovador é tão importante que precisa estar ligado diretamente à diretoria executiva ou presidência. Muita gente quer encontrar no organograma da empresa uma caixinha para colocar a inovação. Não dá.

Inovação pode estar em várias partes da organização, desde a produção ao estoque, passando pelo Marketing e Vendas, podendo ter projetos a curto, médio e longo prazos e implica em riscos, desde melhorias em processos até ações radicais, que ocorrem, muitas vezes, com a descontinuidade de um produto.

Hoje, entre as empresas brasileiras de destaque nesta área, estão a Embraer, Natura e Braskem, entre outras, que lançam produtos inovadores. Elas têm um líder inovador. Já as multinacionais, como Apple, não sei se tem um ou alguns líderes inovadores pela complexidade das coisas. Têm empresas que nascem para ser líderes, outras seguidoras. Isso vai depender da organização delas.

O líder vai inovar na organização, que precisa ser melhor, mais estruturada. Muitas vezes, inova no Marketing e traz ideias de demanda do mercado. Para ser líder inovador, não há uma escola. Ele vai se formando por sua experiência e a empresa precisa estar aberta a se recriar. De acordo com o especialista, o líder tem a virtude de ouvir, escutar e saber que não é o centro onde todas as ações vão ser discutidas.

Ele cria ambiente para que as coisas aconteçam. Tem o dom de fazer a gestão de pessoas e de redes. Quando trabalha gestão de redes, abre mão de ser o centro, mas, como líder inovador, tem foco e busca resultados. Como a inovação está na estratégia da empresa, a empresa tem metas.

Este profissional entende que não precisa participar de todas as reuniões. O seu papel sempre será de gestão. Não é possível mais ser o centro porque não consegue estar em todo lugar ao mesmo tempo. Por isso, esses líderes têm que saber reunir equipe, criar ambiência. É um jogo. É rede de conhecimento e tem que ter foco.

Inovação está ligada ao sucesso. A regra do jogo é lucro e isso tem que estar claro para o líder. Este profissional não descansa nunca, pois sempre está compartilhando conhecimento. É um grande construtor de estradas: liga organizações e pessoas.

Cuidados

Ter um líder inovador é ainda uma questão nova nas empresas. Muitas vezes se confunde a ideia de que o profissional precisa ser PHD na mesma área de atuação da organização. Isso é um engano. Como não será o centro, tem que ser alguém que entenda de gestão, saiba construir, motivar e liderar equipes. A formação dele? Não sei dizer. Pode ser administrador, engenheiro, sociólogo. O que mais interessa é a experiência de vida profissional.

A empresa sem inovação em sua estratégia dificilmente será uma organização inovadora. Esta possui um portfólio de projetos envolvendo produto, processo organizacional e marketing. Esse tipo de liderança não se impõe por questões hierárquicas, mas sim pelo seu modo atuante. É uma contínua atualização. Não ter medo de levar equipes para novas experiências. Pensa a todo momento fora de um quadrado.

Sair do previsível

Todo líder deve ser inovador, portanto, inovação é apenas uma das suas características, desenvolvida a partir de uma visão, um sonho, um foco a conquistar, que saia do previsível e vá muito além.

Ir além, no meu ponto de vista, é pensar no todo, ou seja, na organização, nos seus vários setores, na comunidade, no país, no planeta. Não vejo mérito nenhum em ser inovador e colocar em risco a vida dos seres humanos e do planeta, como alguns profissionais fizeram e continuam fazendo. O líder inovador consegue fazer algo que agregue valor à  humanidade e não apenas gere lucro aos acionistas. É muito mais fácil encontrar profissionais que geram lucro aos acionistas do que os que melhoram a vida no sentido mais amplo.

Estar preparado para uma organização verdadeiramente inovadora, é ter uma visão sistêmica, global, sustentável, dominando competências humanas, conceituais e técnicas, que lhes permitam ter a coragem necessária para assumir riscos e lutar por tudo o que considere valor.

Para gerenciar redes, o líder inovador tem que entender que faz parte de um todo e não é o centro onde as ações convergem. Pelo contrário, é necessário compreender que precisa servir sua equipe de informações, recursos, desafios e se superar a cada dia para que seus colaboradores sigam seu modelo.

Acima de tudo, entender sua própria individualidade, reconhecer suas forças e fraquezas, permitindo o mesmo aos seus colaboradores, ou seja, que reconheçam seu desempenho e potencial, como profissionais e pessoas capazes de pensar, sentir e ser diferente, acrescentando, através da própria individualidade, a criatividade necessária à inovação.

Para isso, há a necessidade da existência de um ambiente propício à cooperação e ao comprometimento, criado a partir do reconhecimento do indivíduo e da equipe. Entendo, assim, que a inovação acontece pela valorização da individualidade e também pelo estímulo ao trabalho em equipe, sempre embasado pela visão e valores essenciais.

A empresa precisa ter claro o que realmente quer, uma vez que não é rara a busca por líderes inovadores, mas que depois de contratados são aprisionados nas definições prévias da organização. Tomada a decisão de que realmente é um líder inovador o que se procura, o passo seguinte é buscar profissionais visionários, com valores que se identifiquem com os da empresa, competência global, estratégica e humana, com coragem, persistência, abertos e colaborativos, cuja missão de vida seja a de deixar um legado que faça diferença à humanidade.

Cabe ainda sem dúvida a reciclagem das equipes, incentivando-as a uma mudança que se inicia na revisão dos modelos mentais, da postura perante os valores essenciais e no desenvolvimento de visão estratégica e sustentável. Ressalto, no entanto, que toda e qualquer mudança acontece a partir da necessidade e vontade do próprio indivíduo em fazer a diferença para a empresa e para as pessoas.

Desenvolver profissionais desse porte é a missão de todas as empresas e das grandes escolas que se predisponham a formar líderes que sejam inovadores, contribuindo para um futuro mais sustentável.

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Liderança ética

Posted by HWBlog em 15/02/2012

O economista Eduardo Giannetti tem estudado e nos mostrado com muita clareza a relação do homem com o dinheiro. Na sua obra “O Livro das Citações”, um capítulo inteiro é dedicado ao que, historicamente, se faz para saciar a “fome de ouro”.

Grandes nomes ali reunidos dizem, em linhas gerais, que quanto mais se tem mais se quer (Sólon), que o dinheiro deturpa os justos (Sófocles), que os homens seguem sempre o mais rico (Lucrécio), que é preciso ganhar honestamente, se possível, ou de qualquer jeito (Horácio), que a riqueza é melhor que a reputação (Juvenal), e melhor que a moral (Samuel Johnson), que até a honestidade é usada para lucrar mais (Baudelaire), que o desejo de acumular é natural e não produto do capitalismo (Weber), e por fim, que nossa inteligência é medida por quanto ganhamos (Russell).

O mundo mudou muito desde que esses homens morreram, há muitos séculos ou décadas. Pode-se argumentar que eram tempos menos civilizados e que hoje somos mais conscientes, como provam nossos inúmeros programas de responsabilidade social, ambiental, fiscal de governança corporativa e outros. Por certo, são grandes avanços, mas a crise veio a mostrar que ainda havia algo debaixo do tapete.

A crise eclodiu por todos os motivos citados acima pelos sábios do passado. A visão e o meios de expansão patrimonial se sofisticaram, mas não tão rapidamente quanto a tecnologia. Diante da vergonha de quem aparecia como ícone de eficiência, os apocalípticos bradam que surgirá um novo capitalismo e que todo discurso ético dos últimos anos era mera conversa fiada. Muita calma nessa hora! É a descrença total que dá espaço para os fundamentalistas radicais.

Ninguém é tolo de negar que liberdade e a prosperidade econômica resultem em benefícios para a sociedade, embora ainda mantenham a desigualdade. O que está em discussão é a forma de prosperar. Portanto, estamos falando de um novo modelo de liderança.

Sairá de cena, por uma necessidade de sobrevivência das empresas, o líder meramente “orientado a resultados”. Aquele para o qual o termo “sustentabilidade” começou como plantio de árvores e hoje são novos negócios para perpetuar o lucro. Aquele que ainda não entendeu que resultados de curto prazo alcançados com respeito (em todas as instâncias) geram melhores resultados em longo prazo.

Não há meios de simular o respeito. Um código de conduta pode ser cumprido apenas por meio de punição. Estará a humanidade preparada para prosperar com liberdade? O novo líder emana respeito. As pessoas à sua volta conhecem  a sua integridade, uma palavra que significa ser inteiramente coerente. Seus valores são expressos nas suas ações. E se tornam os valores de uma organização. Se as pessoas aceitam esses valores, que não precisam ser escritos nem falados, terão orgulho de incorporar sua causa.

Existem líderes assim? Sim, e cada vez mais as empresas buscarão executivos que, ao respeitar pessoas, leis e ambiente, sabem produzir resultados de curto e long prazos, separando o joio do trigo nas oportunidades de ganhos que se apresentam.

Líderes éticos e responsáveis não deveriam ser algo novo nas empresas. Há mais de 30 anos, Robert Greenleaf já apontava essa necessidade no livro “Servant Leadership” (Liderança Servidora), que se tornou um conceito bastante difundido, mas de difícil aplicação. Isso porque servir, entender e respeitar são valores que não se adquirem em treinamentos.

A crise é uma ótima oportunidade para que acionistas, conselheiros e executivos coloquem em prática também nos negócios os valores que admirávamos em nossos pais e avós e que nos formaram o caráter. Não é possível mais separar o mundo particular do mundo corporativo. Fazer isso é seguir quebrando a nossa integridade.

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5 regras para gerar resultados com marketing de conteúdo

Posted by HWBlog em 14/02/2012

Publish or perish (traduzido em português para “publique ou morra”) é um jargão cunhado nas universidades, mas poderia muito bem ter sido criado para as empresas que investem em marketing digital.

Gerar conteúdo relevante e constantemente atualizado é igualmente importante tanto para o sucesso e a sobrevivência de um profissional do meio acadêmico quanto para uma empresa na internet.

Afinal, o que o seu consumidor ou cliente em potencial procura quando faz uma pesquisa no Google ou visita o seu site? Ele quer informação sobre alguma coisa de que necessita no momento.

Pode ser o detalhe técnico de uma câmera fotográfica que pretende comprar, a previsão do tempo para o próximo fim de semana, algum vídeo engraçado para descontrair o estresse do dia ou o contato de um fornecedor para complementar o terceiro orçamento de uma licitação. Quanto mais prático, elucidativo ou atraente for o conteúdo, mais chances terá de ser relevante e maiores as chances de quem acessou voltar interessado em novos conteúdos, em um orçamento ou em uma compra direta.

Nos EUA, o conteúdo é levado tão a sério que se transformou em um braço do marketing digital (o content marketing, ou marketing de conteúdo) com vários sites e portais especializados no assunto, entre eles o Content Marketing Today.

Um dos principais gurus na área é Joe Pulizzi (www.joepulizzi.com), autor do livro Get Content, Get Customers (Gere Conteúdo, Gere Clientes, em uma tradução livre). No Brasil, curiosamente, o content marketing ainda é pouquíssimo explorado, revelando talvez o pouco valor que damos ao que é nosso, uma característica cultural, aliás.

Mas isso não é de todo ruim. Ao contrário, é uma oportunidade para sua empresa se posicionar no mercado, criar diferenciais e se aproximar de seus clientes e consumidores. Para isso, o primeiro passo é descobrir as maiores prioridades e necessidades do seu público-alvo, aquilo que eles mais procuram na internet. O segundo é desenvolver material que atenda a estas necessidades com um alto grau de satisfação.

Como se vê, marketing de conteúdo é uma área com muito potencial e que pode se desdobrar em várias atividades, de acordo com o perfil do público-alvo, segmento de atuação e características da empresa. Para não estender a questão, vou listar cinco fundamentos essenciais que servem de referência para iniciar esse trabalho:

1.Tenha uma mensagem principal: O marketing de conteúdo é, antes de mais nada, uma forma de relacionamento e envolvimento com o seu cliente. Portanto, não perca a oportunidade de transmitir a imagem que deseja: credibilidade, versatilidade, qualidade, etc.

2.SEO depende de conteúdo relevante, e vice-versa: No Brasil, muitas empresas consideram que apenas o trabalho de SEO (colocar os site nas primeiras posições nas pesquisas do Google) é suficiente para gerar negócios. Mas sem conteúdo que atraia o interesse dos visitantes, a otimização se transforma em uma espécie de propaganda enganosa. Seu cliente pode encontrar o site, mas não as informações que realmente procura ou deseja, que vai frustrá-lo. Já conteúdo sem SEO é como ter um belo outdoor no meio do deserto. Nesse caso, quem acaba se frustrando é você.

3.Encare o conteúdo como uma prestação de serviço ao seu cliente em potencial: Veja o exemplo do site da Likestore, um aplicativo que transforma sua fan page no Facebook em uma loja. Além das informações sobre o funcionamento e vantagens, o site possui manual passo-a-passo para instalação e configuração que pode ser baixado. Já o portal IDG Now! (www.idgnow.uol.com.br), voltado para profissionais de tecnologia, oferece relatórios técnicos e estudos (White papers) em diversas áreas de TI.

4.“Espalhe” conteúdo pela internet: Estude todas as oportunidades para criar conteúdos nas redes sociais, mas lembre-se de que terá de seguir as características de cada uma. As pessoas interagem de uma forma no Facebook e de uma forma diferente no Twitter, por isso é preciso estudar suas diferentes linguagens e se adaptar a elas. Procure as empresas no Brasil e no exterior que melhor utilizam esses sites e avalie formas de implementá-las. Uma referência é a construtora Tecnisa (www.tecnisa.com.br), presente em praticamente todas as redes e mídias sociais.

5.Incentive o compartilhamento e a participação: Outra característica importante das redes e mídias sociais é a de permitir que as pessoas comentem, avaliem e compartilhem o  conteúdo que lhes interessa, tornando-o mais dinâmico e aumentando seu potencial de viralização.

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