PrimeWork (Ano IX)

Liderança, Atitude, Desafios, Ações e Conquistas para o Empreendedor Moderno

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    O Mundo todo celebra uma grande capacidade humana de empreender.

    Do mesmo modo que é vibrante, a estrada do empreendedor é repleta de obstáculos. Quer para abrir ou fazer crescer um negócio próprio, quer para avançar propositivamente dentro de uma corporação.

    Nesse sentido este blog busca preencher com informações, entrevistas e cases de sucesso pessoal e corporativo as muitas lacunas que se abrem quando surge o tema da iniciativa pessoal dos negócios.

    Esperamos que este blog, possa de alguma forma contribuir para o crescimento dos empreendedores.

    Haroldo Wittitz, Editor and Publisher

    The whole world celebrates a great human capacity to undertake.

    Similarly that is vibrant, the way to entrepreneurship is fraught with obstacles. Want to open or grow a business, want to move forward with proposals within a corporation.

    In this sense seeks to fill this blog with information, interviews and success stories of the many personal and corporate loopholes that open when the subject arises from the personal initiative of business.

    We hope this blog, can somehow contribute to the growth of entrepreneurs.

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As Regras da Garagem

Posted by HWBlog em 29/07/2010

Talvez, um dos símbolos mais fortes associados ao modelo de star-ups criado no Vale do Silício seja a garagem.

Ainda que empresas como a Apple, Microsoft ou mesmo o Google tenham a sua história associada a ele, nenhuma empresa tem a garagem tão incrustada no seu DNA quanto a HP.

Criada literalmente em um fundo de quintal com um capital de $568 dólares, a HP se tornou uma das maiores empresas de computação dos dias de hoje. Tamanho o simbolismo, essa garagem foi tombada como patrimônio histórico da Califórnia e hoje contém uma placa de bronze que indica que ali nasceu o Vale do Silício.

Mas isso é conhecimento popular. O que nem todo mundo conhece são as “Regras da Garagem”.

Compiladas por Carly Fiorina, então CEO da HP em 1999, elas resumem a filosofia criada por Hewlett e Parckard para gerir o seu empreendimento. O mais interessante é que esse conjunto de valores e práticas continua extremamente relevante nos dias de hoje, servindo como inspiração para empreendedores ao redor do mundo. São essas as onze regras da garagem:

– Acredite que você pode mudar o mundo
– Trabalhe rápido, mantenha as ferramentas a mão, trabalhe a qualquer hora, em qualquer lugar.
– Saiba quando trabalhar sozinho e quando trabalhar em grupo.
– Compartilhe ferramentas e idéias. Confie nos colegas.
– Sem política. Sem burocracia (coisas ridículas em uma garagem).
– É o cliente quem define se um trabalho foi bem feito.
– Ideias radicais não são más idéias.
– Invente diferentes maneiras de trabalhar.
– Faça uma contribuição todo o dia. O que não adiciona valor (não tem qualidade), não sai da Garagem.
– Acredite que juntos podemos fazer qualquer coisa.
– Invente.

Particularmente, não sou fã de Fiorina, que teve um período atribulado a frente da HP, mas não posso deixar de concordar com as palavras dela a respeito da lista:

“Eu acredito que se você carregar essas regras consigo na sua jornada, se você criar um ambiente onde os corações e mentes estão completamente engajados, onde a estratégia é enobrecedora, onde grandes aspirações são alimentadas pelo desejo das pessoas de fazer algo que importa, então você conseguirá tocar aqueles que encontrar no caminho.”
Carly Fiorina, HP CEO, 2000

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O Espetáculo dos Monges

Posted by HWBlog em 29/07/2010

A física e filósofa Danah Zohar em seu livro Capital Espiritual conta um sonho que teve quando de uma de suas visitas ao Nepal.

Em seu sonho assistia a uma peça que era dividida em três atos.

No primeiro ato, um grupo de monges cantava suas orações e seguia os rituais do budismo tibetano.
A cena era extremamente organizada e transmitia paz e beleza, favorecendo a elevação do espírito.
De repente, o teto começou a ruir, matando muitos monges.

No segundo ato, os monges continuavam seguindo os mesmos rituais, mas eram homens velhos, cínicos e amargurados.
Realizavam as cerimônias movidos pelo hábito e pelas aparências e se comportavam de maneira cruel, até sádica, com os noviços que os auxiliavam.
Esse ato não tinha vida e transmitia uma grande energia negativa.

No terceiro ato, um grupo de monges muito jovens se preparava para empreender uma longa viagem.
Alguns partiam a pé, outros cavalgavam Yaks.
Esses monges eram inocentes, até ingênuos, e não tinham muita certeza sobre a meta que pretendiam atingir, mas sabiam que era seu destino viajar e descobrir novos rituais para a sua ordem.
Estavam se dirigindo para o nascer do sol, cheios de esperança e sentimento de aventura.

Na verdade o sonho era uma metáfora.

Os monges pacíficos do primeiro ato, que realizavam seus rituais de maneira organizada, representavam uma época mais tradicional, uma época de crenças e valores bem específicos.

Os monges cínicos do segundo ato representavam a era moderna, dominada pelo materialismo e pelos áridos princípios da mecânica newtoniana.
Um mundo de amarguras, egocentrismo e até perversão.

Os monges do terceiro ato representavam aqueles que estão empreendendo alguma jornada em busca de práticas e filosofias de vida capazes de acelerar nossa busca por um futuro mais significativo e sustentável.

Para o sucesso desta viagem no mundo real é mais do que necessária uma liderança diferenciada, alicerçada na riqueza, não na riqueza material, mas na riqueza de caráter, riqueza de talento ou riqueza no sentido de boa sorte.

Uma liderança com base em uma riqueza com a qual podemos viver e que enriquece os mais profundos aspectos da vida.

Uma riqueza que extraímos de nossos mais profundos valores e princípios.

Como afirma Steve Farber a liderança é sempre palpável e efêmera.

Ela é intensamente pessoal e intrinsecamente assustadora, e exige que vivenciemos integralmente os ideais que abraçamos todos os dias de nossa vida, até e além do ponto do medo.
Uma liderança que vive em busca do “Momento Ai Meu Deus”.

“Momento Ai Meu Deus” é um indicador natural e intrínseco de que você está fazendo ou está prestes a fazer algo realmente significante, e está, com toda razão, morrendo de medo.
Uma liderança que enfatize quatro ações, como propõe Farber e que ele chamou de LEAP:

– Cultivar o amor (Love) por um causa, por um princípio, por seus clientes, pelos seus colaboradores, pelo futuro que vocês podem criar juntos, pela empresa.
– Gerar energia (Energy), afinal, o líder é uma força propulsora para a ação de alguém que acredita nas pessoas e na capacidade delas realizarem algo especial.
– Inspirar ousadia (Audacity), para servir ao bem comum e não ao próprio ego.
– Fornecer provas (Proof), demonstrando compromisso por meio da coerência entre as palavras e suas ações.

Você deve estar pensando, amor e energia não são práticas de negócios “reais” e podem soar um tanto meloso.

Você tem razão, porém, quando você foca o seu trabalho e sente o quanto é gratificante dá para ter uma ideia do que é o amor e a energia.

Enfim, proponho fazermos parte do elenco dos monges do terceiro ato e nos aliarmos nesta busca por um futuro mais significativo e mais sustentável, para isso precisamos começar a modificar a nós mesmos para começar a mudar o mundo.

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Sómente talento não basta

Posted by HWBlog em 29/07/2010

A definição do dicionário para talento é um grande e brilhante inteligência; agudeza de espírito; disposição natural ou qualidade superior; espírito ilustrado e inteligente; grande capacidade; pessoa possuidora de inteligência invulgar.

Enfim como na maioria das definições depois que acabamos de ler ficamos ainda mais confusos.

Isto ocorre, pois o ser humano tem necessidade de rotular e classificar tudo e todos, mas sabemos que na vida real muitas situações, competências e acontecimentos não se limitam a meras definições. Somos seres complexos que extrapolam limites e classificações.

Em minha opinião não existe uma definição exata para talento. Talento se prova, se revela , se destaca mas não se explica. Atualmente usa-se o termo talento para designar a habilidade extraordinária que algumas pessoas possuem para realizar atividades diárias, ao ponto de se destacarem por isso.

Todos têm talento, mas em áreas e graus diferentes.

Como se fosse um caleidoscópio da vida que ao invés dos pequenos fragmentos de vidro colorido que a cada movimento apresenta combinações variadas de imagens devido ao reflexo da luz exterior tivéssemos talentos compostos por diversas atitudes , competências e habilidades que são moldados através dos desafios e reflexos da vida.

Os talentos deste caleidoscópio da vida deve se adaptar conforme a mudança e evolução do mercado e do mundo.

Um dos grandes desafios pessoais do século XXI é descobrir o seu próprio talento e o caminho para conseguir fazer isso é através do autoconhecimento.

Avalie suas atividades e descubra aquilo que realmente lhe encanta, a sua paixão, a atividade que você se dedica sem perceber o tempo passar, aquela que as pessoas o elogiam.

Enfim basta a pessoa descobrir o que sabe fazer melhor do que os outros. Preste atenção nestes sinais e você descobrirá seus talentos e também a falta deles.

É importante ressaltar que o talento não é apenas uma característica que nasce com as pessoas, ele pode e deve ser desenvolvido e aprimorado. Se um a pessoa tem um talento ajuda, mas não é o suficiente , ela precisa estudar e praticar muito para desenvolvê-lo e assim poder se destacar. Por outro lado uma pessoa muito esforçada pode desenvolver um talento não nato.

Mas ninguém supera uma pessoa que nasce com um talento e consegue desenvolve-lo com mestria, ela com certeza atinge a excelência. É isso que chamamos de Dom.

Para desenvolver seus talentos você deve praticar a C.H.A.M.A, conhecimento, habilidade ,atitude , motivação e amor.

Não basta apenas nascer com o talento ou descobrir que ele é importante para seu crescimento, temos que aplicá-lo nas tarefas diárias e por fim ter vontade de fazê-lo com motivação e muito amor, isto é, gostar do que se faz.

Cito o exemplo de um grande pianista de reconhecimento internacional que foi indagado por um fã que lhe disse que daria a vida para ter o seu talento

E ele respondeu: Eu dei a minha vida para tê-lo.

Outro grande desafio é alem de descobri-los e saber como e aonde aproveitá-los alem de conseguir fazer com que este talento seja o “trampolim” no seu desenvolvimento profissional.

O ideal é tentar relacionar o seu talento com as áreas de seu interesse, com suas competências, e aplicá-los em seu projeto de carreira e de vida.

Um forma eficaz de descobrir, lapidar, desenvolver e aplicar o seu talento é elaborando um plano estratégico de desenvolvimento pessoal, ou seja, quais ações devem ser tomadas para desenvolver cada uma das competências necessárias para seu crescimento profissional e pessoal, mas lembre-se do que diz o consultor americano Richard Leider “Se você foca as fraquezas, consegue levá-las até a media. Mas quando foca nos pontos fortes, no que as pessoas gostam de fazer, seus talentos, aí você pode levá-los até a maestria”

Existem inúmeras ferramentas no mercado que nos auxilia a realizar uma auto-analise de competências, aquelas que estão acima da media e também as que estão abaixo da media.

Cabe a cada um criar sua própria estratégia pois como disse Warren G. Lester “O sucesso na vida não depende de receber boas cartas, mas de jogar bem com cartas ruins”

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Saiba como aproveitar melhor feiras e exposições

Posted by HWBlog em 29/07/2010

Para os profissionais, é importante participar delas para conhecer e se atualizar sobre novidades e tendências.

Como as feiras e exposições são em ambientes muito amplos e têm a participação de muitas empresas expositoras, o profissional deve se organizar para aproveitar melhor.

É indicado que o profissional acesse a página na internet do evento e anote os estandes e palestras que gostaria de visitar ou assistir.

O profissional deve fazer um planejamento antes da feira. Ele deve consultar a agenda do evento e anotar os dias e horários das atividades que interessar

Meta:
O profissional também tem de definir o objetivo da visitação. Geralmente as pessoas vão para saber como está o mercado ou estão interessadas em assuntos específicos.
Ter definido a meta ajuda a pessoa a estipular o tempo de permanência no local da feira. Ao ter sua meta estabelecida, a pessoa otimiza tempo.

Networking:
A feira é um dos lugares mais indicados para o profissional fazer networking. As pessoas presentes no local têm interesses em comum, o que facilita os contatos.
É muito propício fazer networking em feiras. As pessoas devem aproveitar todas as oportunidades. O contato pode ser realizado depois de uma palestra, na hora do almoço ou do café.
Vale lembrar que o networking deve ser feito utilizando o bom senso, por isso as trocas de cartões ou os comentários não devem ser feitos no momento de uma palestra ou exposição. O profissional também não deve se promover ou vender seus serviços durante o networking.
Se o profissional se interessou pelo conteúdo de uma apresentação ou se ficou com alguma dúvida, é aconselhável conversar com o palestrante ou até mesmo mandar um e-mail com os questionamentos ou comentários.

Depois do evento:
Após o evento, o profissional não deve engavetar os contatos e o material recebido. Se fizer isso, a visitação da feira perde todo o sentido.
Neste momento, a pessoa deve fazer contatos por e-mail ou telefone com as empresas que a interessaram para pedir orçamentos, visitas, entre outros. É indicado também comentar com os colegas sobre as novidades do setor.

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