Qual o líder do futuro?
Posted by HWBlog em 21/11/2018
O mundo atual é um mundo de disrupções. Os avanços tecnológicos e a troca acelerada de informação estão mudando todo dia nossa paisagem, nosso meio social e nosso entendimento de como nos organizar como sociedade.
O ambiente de trabalho não foge dessa regra. De maneira geral, três grandes áreas estão compondo a frente dessas mudanças. Está na hora de repensar os modelos de negócios, de pessoas e seus talentos, e como absorvemos experiências.
Começando pelo mais imediato: os negócios precisam ser mais ágeis, fomentar inovação e buscar soluções que trarão um impacto real na experiência oferecida aos clientes.
O mundo, hoje, exige talentos com capacidade de criar soluções nunca antes pensadas. E isso significa aprender sempre – não importa se aos 20 ou aos 50 anos! – e aprender com uma mente receptiva; ser curioso, flexível, absorver a riqueza da diversidade.
Por último, talvez a que merecesse um texto só pra si, a experiência. A decisão pela compra ou pelo consumo está mais intuitiva, menos industrial. E o líder? Ah, o líder é outra peça desse mosaico que forma o novo mundo. É parte fundamental nessas três disrupções.
O líder atual deve ter uma visão rica de aonde o modelo de negócio está indo, estudar, aprender (e ensinar!) continuamente, dando ao time clareza e propósito. Deve ser a pessoa com o maior senso de “Como meu negócio se encaixa na sociedade?”, “Como meu serviço/produto/solução vai sobreviver ao teste das transformações?” O líder não apenas se adapta: ele antecipa a mudança.
Segundo a consultoria Gartner, o volume de dados irá crescer em 800% nos próximos 5 anos. E ter mais dados significa tomar decisões mais difíceis e com consequências em diversos pontos de vista.
Nesse cenário, como inspirar pessoas, construir um propósito, fazer os outros acreditarem que o mundo será aquilo que queremos? O desafio não é simples. Transformar um negócio envolve engajar times que acreditam no que fazem e buscam a mudança. Equipes engajadas são 44% mais produtivas que as satisfeitas; e times inspirados, 125% mais produtivos.
O avanço tecnológico precisa ser permeado por pessoas que pensam na sociedade e que trazem a ética como valor primeiro e inabalável. Por isso, o estilo tradicional de liderança não faz mais sentido hoje. Já não adianta bater no peito e dizer quem manda. O perfil dos profissionais das novas gerações mudou, o modelo de trabalho mudou, o modelo de negócios mudou. E a gestão de pessoas mudou também.
Para isso, devemos desvestir a carapaça do “Eu sei tudo”. Observar negócios novos, que trabalhem em nichos de mercado totalmente alheios, pode trazer insights. Ler sobre o mundo também. Estudar. Aprender. Ouvir. Se nos tornarmos profissionais melhores e mais completos, nos tornaremos cidadãos mais completos. Humildade, empatia, resiliência aliadas à curiosidade são fundamentais nessa nova era. E é até bom se convencer de que não sabemos de tudo. Afinal, o mundo faz questão de nos mostrar isso cada vez mais. Bem-vindo à nova era.
Por Luciana Camargo
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