PrimeWork (Ano IX)

Liderança, Atitude, Desafios, Ações e Conquistas para o Empreendedor Moderno

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    O Mundo todo celebra uma grande capacidade humana de empreender.

    Do mesmo modo que é vibrante, a estrada do empreendedor é repleta de obstáculos. Quer para abrir ou fazer crescer um negócio próprio, quer para avançar propositivamente dentro de uma corporação.

    Nesse sentido este blog busca preencher com informações, entrevistas e cases de sucesso pessoal e corporativo as muitas lacunas que se abrem quando surge o tema da iniciativa pessoal dos negócios.

    Esperamos que este blog, possa de alguma forma contribuir para o crescimento dos empreendedores.

    Haroldo Wittitz, Editor and Publisher

    The whole world celebrates a great human capacity to undertake.

    Similarly that is vibrant, the way to entrepreneurship is fraught with obstacles. Want to open or grow a business, want to move forward with proposals within a corporation.

    In this sense seeks to fill this blog with information, interviews and success stories of the many personal and corporate loopholes that open when the subject arises from the personal initiative of business.

    We hope this blog, can somehow contribute to the growth of entrepreneurs.

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9 coisas que Grandes Líderes Diga Every Day

Posted by HWBlog em 27/10/2016

leadership-chess-1940x900_34115Suas palavras estão entre suas maiores ferramentas. Eles são uma janela para a sua visão , seus valores e suas habilidades. Então, se você estiver executando uma organização gigante ou apenas tentando arrebanhar um grupo em direção a um determinado resultado , há mensagens que precisam se comunicar constantemente a fim de liderar eficazmente .

Comece cada dia planejando a dizer cada uma dessas coisas para pelo menos uma pessoa , e ver os resultados :

1 . Esta é a situação .

As pessoas querem saber o que está acontecendo . As probabilidades são , eles vão descobrir de qualquer jeito , ou pior, preencher as lacunas com conjecturas. Quando você manter as coisas importantes excessivamente perto, você enfraquecer a moral , roubar-se de idéias de sua equipe , e fazer as pessoas sentir desvalorizada . Parecer loucura para deixá-los em tudo? Walmart fundador Sam Walton fez durante décadas , e ele fez bem.

2 . Aqui está o plano .

Um líder deve liderar. As pessoas vão oferecer ótimas sugestões , especialmente se você está dizendo e fazendo tudo o mais nesta lista, mas você precisa ser capaz de tomar decisões e ficar atrás deles. Sua equipe precisa saber onde você está tentando levá-los , e como. Além disso, não se esqueça o corolário crucial: Você precisa ser capaz de dizer ” não”, especialmente para os movimentos que seriam incompatíveis com o seu plano .

3 . O que você precisa ?

Isto é crucial por duas razões . Primeiro, as pessoas precisam saber que você se preocupa com eles em nível pessoal e profissional , e que você quer que eles para ter sucesso. Em segundo lugar, se você montar um grande plano, você precisa aproveitar as habilidades de cada pessoa ao máximo possível. Se eles não são capazes de dar tudo de si , você quer saber o porquê.

4 . Conte-me mais .

Que as pessoas saibam que você está mais interessado em encontrar boas respostas do que ouvir -se falar. Dê aos outros a permissão implícita de compartilhar as suas opiniões – ou diabos, convidá-los explicitamente , se tiver que ser. Ficar quieto é um convite para que outros possam oferecer idéias e insights.

5 . Lembre-se de nossos valores.

Você não pode olhar por cima do ombro de cada pessoa tomar decisões que afetam a sua organização , mas você pode lembrá-los a fazer escolhas que o resto de sua equipe vai se orgulhar. Lembrando as pessoas de seus valores requer , é claro, que você pode realmente articular valores compartilhados.

6 . Eu confio em você .

Se você não pode confiar nas pessoas em sua equipe , então eles não devem estar na sua equipe. Você precisa confiar em sua integridade , seu julgamento , sua confiança e sua paixão – e você precisa se certificar de que eles entendem o quanto você depender deles .

7 . Você pode contar comigo.

O outro lado esse último ponto também é verdadeiro . Se sua equipe não pode confiar em você , eles não devem fazer -lhe a grande honra de deixá-lo levá-los . Então diga-lhes que você tem a sua volta, e , em seguida, trabalha como um condenado para cumprir as promessas que você faz.

8 . Nós podemos fazer melhor .

Uma das mais difíceis , peças mais importantes de liderança é empurrar sua equipe para um padrão mais elevado do que eles poderiam definir por si mesmos. Isso significa que felicitá-los quando eles fazem bem, mas também não mimar -los quando eles não vivem até seu potencial . Significa, também, admitir quando você deixar de viver de acordo com essas normas , também.

9 . Vamos comemorar!

Não criar uma cultura em que a única recompensa para um excelente trabalho é mais trabalho. Em vez disso, torná-lo uma prática de comemorar suas vitórias , grandes e pequenos . Isto pode significar grandes partidos e bônus , mas pode ser tão importante para chamar as pessoas para fora de um grande trabalho e felicitá-los por suas metas – profissionais e pessoais .

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Modos de ter ideias empreendedoras

Posted by HWBlog em 26/10/2016

inovação 11A inovação é, sem dúvida, a alma de todo e qualquer negócio, esteja você criando uma nova forma de realizar algo ou até mesmo um novo produto. Sempre que se fala em empreendedorismo, automaticamente se pensa em inovação. Há quem diga até que os dois caminham juntos.

Entretanto existe diversas definições e formas de inovar. E tanto o termo quanto a ação já foram estudados por vários especialistas em empreendedorismo. Veja os dois tipos mais básicos, como eles funcionam e como podem ajudar a sua empresa.

INOVAÇÃO INCREMENTAL
O tipo incremental é aquele que busca fazer melhorias em processos, produtos e serviços que já existem e são muito utilizados. Essa inovação pode ser aplicada em qualquer coisa, desde melhorar processos internos de empresas até criar novos elementos que tornem as ações mais fáceis de serem realizadas.

A inovação incremental geralmente não tem o próprio mercado, mas a aplicação de novos processos que dão certo em outras empresas que prosperam fazem com que a companhia se destaque diante da concorrência. Um bom exemplo de inovação incremental que deu certo foi a criação do Windows. Não foi ele que inventou a operação gráfica em sistemas operacionais, mas foi, sim, o responsável por melhorias pontuais e que, no futuro, acabaram sendo seguidas pelos concorrentes.

INOVAÇÃO RADICAL
Já a inovação radical é a criação de algo totalmente novo. Esse processo de se ter uma ideia para criar um novo produto geralmente surge de pesquisas ou de estudos de um problema já existente – apresentando assim uma solução.

A inovação radical geralmente faz uso da criação de novas tecnologias. Um bom exemplo é o próprio Facebook, que quando foi criado era uma das mais inovadoras formas de contato entre pessoas pela internet. Uma outra inovação radical mais recente que pode ser citada é o armazenamento em nuvem, que substitui até mesmo os pen drives.

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Como os piores momentos de nossa vida nos tornam quem somos

Posted by HWBlog em 24/10/2016

O escritor Andrew Solomon passou sua carreira contado histórias das dificuldades de outras pessoas.

Agora ele vira-se para si mesmo, trazendo-nos a uma infância de luta, enquanto apresenta contos das pessoas corajosas que ele tem encontrado desde então.

Numa palestra comovente, sincera e às vezes francamente engraçada, Solomon faz um poderoso chamado à ação para criarmos significado a partir de nossas maiores lutas.

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As perguntas que o franqueado deve fazer sobre os números de uma franquia.

Posted by HWBlog em 14/10/2016

franqueadoQuem está interessado em abrir uma franquia vai olhar os números em dois diferentes momentos. O primeiro é logo no início de sua busca, com aquelas informações básicas que você encontra em guias e sites especializados, ou mesmo nos sites das franquias, num documento chamado de Ficha Técnica.

Veja alguns números para ficar atento neste primeiro momento:

  1. 1. Data de fundação do negócio x Início da operação por franquia

Quanto maior o distanciamento melhor, indicando que o franqueador experimentou o negócio antes de iniciar a expansão com franquias.

  1. Investimento x Retorno x Faturamento

Esta é uma informação preliminar, que deve ser detalhada junto ao franqueador. Porém, em muitos negócios é possível identificar algumas incoerências, como: investimento baixo com retorno rápido (que necessita de faturamento alto e constante) associado a franqueadores inexperientes (falta de unidades próprias e pouco tempo entre fundação e início da franquia).

Por exemplo: a oferta de um quiosque que vende churros com um investimento inicial de R$ 40 mil e com faturamento de R$ 45 mil por mês terá um retorno muito rápido.

Mas vamos estimar que cada churro seja vendido por R$ 6,00. Isso significa que serão vendidos 7.500 churros por mês, 250 por dia e, 25 churros por hora, todos os dias. Será possível?

  1. Unidades franqueadas x Unidades próprias

É importante que a marca tenha franquias já em operação, para que você não seja o primeiro a experimentar. No entanto, é fundamental que a marca tenha unidades próprias.

Isso significa que o franqueador também acredita no negócio que está vendendo e, principalmente, que está constantemente testando e evoluindo a operação.

  1. Taxa de franquia

Boas franquias não abrem mão desta taxa e nem mesmo facilitam o pagamento. Esta taxa remunera o franqueador pelo treinamento dado ao franqueado (portanto exija qualidade), por projetos de instalações e até mesmo pela negociação de pontos comerciais cuidadosamente avaliados.

  1. Taxa de royalties e de propaganda

Sempre muito cuidado com aquelas franquias que não cobram taxas, os valores certamente estarão escondidos, pois, como se diz “não há almoço grátis”.

Também merecem especial cuidado as franquias que cobram as taxas sobre compras. Se possível busque franquias em que as taxas são cobradas sobre as suas vendas.

Um franqueador que cobra sobre compras estará sempre ao lado do seu estoque – quanto mais você compra, mais ele ganha. Um franqueador que cobra sobre suas vendas estará ao seu lado para que você venda mais.

Muito bem, vamos para o momento seguinte, quando você estará junto ao franqueador fazendo suas avaliações iniciais. Além de fazer perguntas, é muito importante anotar tudo detalhadamente.

Veja alguns números para ficar atento nesse segundo momento, e as perguntas que podem ajudá-lo:

  • Qual o capital de giro (reservas para serem utilizadas enquanto as despesas serão maiores que as receitas) necessário além do investimento inicial?
  • Quais as estimativas dos custos ocupacionais como aluguel, condomínios e taxas?
  • Terei que pagar Luvas de Ponto? Quanto? (Luvas de Ponto é aquele pedágio que você paga para um determinado ponto)

Acredite: é uma antecipação de aluguel, portanto é despesa inicial. E se estiver pensando em comprar para vender o ponto e ganhar lá na frente, não entre no negócio. Decida se você quer entrar na compra e venda de pontos ou investir e operar uma franquia.

  • Quais serão meus custos operacionais e quanto eles representam sobre o faturamento?
  • Quais as despesas com funcionários e os encargos?
  • Qual faturamento mínimo necessário para fazer frente aos custos e às despesas?
  • Qual a incidência de impostos sobre o faturamento esperado?
  • Que acordos você possui com fornecedores? Tem algum ganho do franqueador embutido?

Ao final peça a COF – Circular de Oferta de Franquias, que é um documento público com detalhamento do negócio. O franqueador é, por lei, obrigado a lhe entregar antes de assinar qualquer documento ou mesmo ter pago qualquer taxa.

Leia a COF cuidadosamente e pegue suas anotações para checar se as informações fornecidas pelo franqueador estão coerentes com aquelas do documento.

Para franqueadores que operam unidades próprias, estes números estão na ponta da língua e eles lhe responderão com a assertividade de quem realmente sabe.

Você também deve aferir todos estes números com franqueados (no mínimo quatro, se possível) que estão operando o negócio. Verifique se a realidade deles confere com todos os números que o franqueador lhe forneceu.

Lembre-se que, pela nossa lei de franquias, um franqueador pode lhe oferecer tudo, menos mentir! A lei é dura com mentirosos.

por Marcus Rizzo, especialista em franquias

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Shark Tank

Posted by HWBlog em 13/10/2016

st-00O Shark Tank, conhecido programa de apresentação de ideias de negócio para investidores, ganhará uma versão brasileira.

O modelo adotado em “Shark Tank – Negociando com Tubarões” é semelhante ao visto na edição americana: empreendedores entram em uma sala com os investidores e apresentam sua ideia de negócio em três minutos – um procedimento conhecido como pitch.

Eles também estipulam o valor de aporte que procuram, em troca de uma certa participação na empresa. No fim, empreendedores e investidores negociam e podem chegar ou não a um acordo.

O episódio será exibido nesta quinta-feira (13), no canal pago Sony, às 21h.

Para a primeira temporada, de 13 episódios, mais de 1.500 empreendedores participaram da seleção prévia do programa. O critério de seleção foi apresentar negócios sólidos e, que ao mesmo tempo, tivessem potencial de entretenimento.

Alguns dos empreendimentos apresentados no primeiro episódio envolvem os setores de adubo orgânico, alimentação saudável para crianças, próteses ortopédicas e roupas para ciclistas urbanas.

Tubarões

Para a primeira temporada, haverá quatro tubarões fixos e outros dois revezarão a quinta cadeira do programa. Segundo a produção do programa, na seleção dos investidores foram levados em consideração tanto o potencial de entretenimento quanto a diversidade de investimentos entre os tubarões.

Nas posições fixas estão Cristina Arcangeli, empreendedora serial e dona de marcas como a Beauty’in, de alimentos funcionais; João Appolinário, fundador da Polishop; Robinson Shiba, presidente das redes de fast food China in Box e Gendai; e Sorocaba, cantor sertanejo responsável pelas carreiras de cantores como Marcos e Belutti, Luan Santana e Lucas Lucco e investidor em casas noturnas, estúdios de gravação, redes de fast food e gravadoras.

Dois investidores revezarão a última cadeira do programa: Camila Farani, presidente da Gávea Angels e co-fundadora do Mulheres Investidoras Anjo (MIA), e Carlos Wizard, fundador do Grupo Multi Educação (Skill, Wizard e Yázigi) e dono da rede de produtos naturais Mundo Verde.

Appolinário, Arcangeli, Farani, Shiba e Sorocaba estavam presentes na exibição prévia do primeiro episódio e responderam qual a principal dica que dariam para um empreendedor que procura um investimento-anjo.

Dicas

1 – Valuation

A investidora Cristina Arcangeli diz que o que mais a incomodou nos pitches dos empreendedores foi a elaboração do valuation do negócio com base no tamanho do mercado de atuação. “Onde os empreendedores mais têm que se dedicar é como fazer esse valuation. Muitos negócios não foram concluídos por conta dessa avaliação ter sido completamente errada”, conta.

2 – Sócios

João Appolinário ressaltou a importância de escolher sócios complementares ao seu empreendimento – e não pensar apenas no dinheiro que eles trarão. O empreendedor precisa de ajuda em todas as áreas da empresa, mas é preciso identificar qual a área mais crítica ao procurar um investimento-anjo. “Fica muito mais fácil dar certo quando você busca um investidor que tenha sinergia com seu negócio”, afirma Appolinário. “Dinheiro tem sobrando. O mais difícil é identificar bons tocadores do negócio”, conclui o fundador da Polishop.

3 – Conhecimento

Já Robinson Shiba, do China in Box, ressaltou um aspecto comportamental do empreendedor: é preciso acreditar na sua empresa, apoiando-se em pesquisa para isso. “Todo investidor busca o quão convicto o empreendedor está do negócio dele. E, para mim, a convicção só é adquirida através do conhecimento”, afirma o empreendedor. “Se ele estudar bem o mercado, souber todos os nichos e os diferenciais competitivos que ele leva ao investidor correto, provavelmente vai dar negócio e os dois irão prosperar tranquilamente.”

4 – Gerenciamento

Camila Farani, do Mulheres Investidoras-Anjo, alerta: veja se você está preparado para ter sócios que não necessariamente vêm para microgerenciar seu negócio ou microexecutar tarefas. E, quando você efetivamente delega, você tem que ter o cuidado de também entender sobre o que foi delegado. “Quando você delega e não entende, você fica à mercê do terceiro que está fazendo a tarefa”, afirma a investidora-anjo.

5 – Crescimento

Já Sorocaba conta que muitos empreendedores, antes de terem um negócio consolidado em sua região de atuação, já pensam em expandir para o Brasil inteiro. “Eu faço paralelos disso com artistas. Antes do artista estourar em uma cidade, dez cidades, dez estados, ele quer estourar no país inteiro”, afirma. “Há várias dicas, mas a principal é você estar preparado, estudar muito seu negócio, criar paralelos e ter um plano de negócios para seu projeto.”

“Shark Tank – Negociando com Tubarões”: primeiro episódio

Data: 13/10

Horário: 21h

Onde: Canal Sony

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Dia do Empresário Brasileiro

Posted by HWBlog em 10/10/2016

pequena-empresa-1024x682Nesta data comemora-se o dia do Empresário Brasileiro.

Empresários são profissionais essenciais para o desenvolvimento de um país. São eles os responsáveis por definir estratégias de mercado em busca da melhor movimentação de bens e produtos. Tudo isso com um objetivo claro: o crescimento de nossa economia.

E para manter a economia brasileira forte e estável, o empresário precisa ter espírito inovador e empreendedor. E isso é o que mais encontramos hoje em dia em nosso relacionamento com clientes e parceiros.

Portanto, temos o orgulho de dar os parabéns a todos os profissionais que têm muito a comemorar, apesar de todas as dificuldades e das reformas carentes (tributária, trabalhista, etc).  São eles que constroem a estrada em direção a um Brasil economicamente mais forte e moderno.

Empresário Brasileiro, parabéns pelo seu dia!

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Não deixe o poder corromper você

Posted by HWBlog em 10/10/2016

destaque5Como chegar ao topo sem perder as virtudes que o ajudaram na trajetória

Na pesquisa comportamental que realizei ao longo dos últimos 20 anos, descobri um padrão inquietante: em geral, conquistamos autoridade por causa de características e ações que atraem o interesse dos outros, como empatia, colaboração, abertura, justiça e partilha, mas, quando começamos a nos sentir poderosos ou desfrutar de uma posição de privilégio, essas qualidades costumam desaparecer.

Quem está no comando é mais propenso a ser rude, egoísta e antiético. O político e historiador do século 19 Lord Acton resume bem: o poder tende a corromper.

Chamo esse fenômeno de “paradoxo do poder”, algo que estudei em várias configurações: em faculdades, no Senado americano, em equipes esportivas profissionais e em diversos locais de trabalho. Tenho observado que as pessoas costumam se destacar por suas qualidades, mas o comportamento se deteriora a cada degrau que sobem.

Essa mudança é de uma rapidez surpreendente. Em um dos meus experimentos, conhecidos como o estudo “cookie monster”, reuni algumas pessoas num laboratório, dividi-as em três grupos e, aleatoriamente, atribuí a um participante de cada equipe uma posição de liderança.

Em seguida, passei uma tarefa por escrito. Meia hora depois, coloquei um prato de biscoitos que tinham acabado de sair do forno (um para cada membro do grupo, mais um extra) na frente deles.

Em todas as equipes cada voluntário pegava um e, por delicadeza, deixava o biscoito a mais.

A questão era: quem iria pegar um segundo, sabendo que privaria os outros?

Resposta: quase sempre aquele que tinha sido nomeado líder. Além disso, quem estava no comando era mais propenso a comer com a boca aberta, lamber os lábios e deixar cair migalhas nas roupas.

Estudos mostram que riqueza e credenciais podem provocar efeito similar.

Em outro experimento, Paul Piff, da University of California, Irvine e eu observamos que, enquanto motoristas de veículos simples (Dodge Colts, Plymouth Satellites) sempre cediam passagem para quem estava na faixa de pedestres, aqueles que dirigiam carros de luxo, como BMW e Mercedes, agiam assim apenas 54% do tempo, ignorando o pedestre e a lei em quase metade das vezes.

Estudos com trabalhadores de 27 países revelam que indivíduos ricos são mais propensos a dizer que é aceitável se envolver em comportamentos antiéticos, como ser subornado ou fraudar impostos.

Uma pesquisa recente conduzida por Danny Miller, da HEC Montréal, demonstrou que CEOs com MBA, em relação aos que não têm, são mais propensos a agir de acordo com os próprios interesses com o intuito de aumentar a remuneração pessoal, mesmo que isso diminua o valor da empresa.

Os resultados sugerem que histórias conhecidas de abusos de poder (a fraude de contabilidade de Jeffrey Skilling, da Enron Corporation; os bônus ilegais de Dennis Kozlowski, CEO da Tyco International; as festas escandalosas de Silvio Berlusconi; a evasão fiscal de Leona Helmsley) são exemplos extremos a que qualquer líder, independentemente do nível, está suscetível.

Estudos mostram que pessoas em posição de poder corporativo são três vezes mais propensas, em relação aos que estão nos degraus mais baixos, a interromper colegas, ocupar-se, durante as reuniões, com assuntos alheios ao trabalho, levantar a voz e dizer insultos no escritório. E quem acabou de ganhar um cargo de alto escalão é particularmente vulnerável a perder suas virtudes. É o que minha pesquisa e outros estudos indicam.

As consequências podem ser grandes.

O abuso de poder, em última análise, pode manchar a reputação de executivos, minando sua influência, favorecer o estresse e a ansiedade entre os colegas, diminuir o rigor e a criatividade no grupo e prejudicar o engajamento e o desempenho dos membros da equipe.

Em uma pesquisa recente com 800 gestores e funcionários de 17 setores, aproximadamente metade dos entrevistados que relataram ter sido tratados de maneira rude no ambiente profissional disse que, como resposta, diminuiu deliberadamente o esforço ou baixou a qualidade do trabalho.

Então, como evitar sucumbir ao paradoxo do poder? Pela sensibilização e pela ação.

Necessidade de reflexão

O primeiro passo é desenvolver maior autoconsciência.

Quando você assume um cargo sênior, precisa estar atento aos sentimentos próprios de quem é investido de autoridade e às alterações no comportamento. Minha pesquisa aponta que o poder tende a provocar o estado eufórico (favorecendo a sensação de expansão, energia, onipotência, fome de recompensas e a ideia de estar imune a riscos), o que nos deixa propensos a ações antiéticas, rudes e precipitadas. Mas novos estudos neurocientíficos apontam que basta refletir sobre pensamentos e emoções — “Sinto como se pudesse governar o mundo neste momento” — para ativar áreas dos lobos frontais que nos ajudam a controlar melhor os impulsos. Quando reconhecemos e rotulamos sentimentos de alegria e confiança, é menor a possibilidade de tomar decisões irracionais inspiradas por essas emoções. E quando identificamos sensações de frustração (quando subordinados não agem como gostaríamos, por exemplo), ficamos menos vulneráveis a responder confrontando ou de forma contraditória.

Cultive esse tipo de autoconhecimento com a prática diária da mindfulness (atenção plena, em tradução livre). Basta se sentar em um lugar confortável e tranquilo e respirar profundamente, concentrando-se na sensação de inalar e exalar, nas sensações físicas ou nos sons e nas paisagens do ambiente.

Estudos mostram que gastar apenas alguns minutos por dia nesses exercícios favorece o foco e a calma. Por isso, hoje, essas técnicas são utilizadas em programas de formação de empresas como Google, Facebook, Aetna, General Mills, Ford e Goldman Sachs.

É importante refletir sobre as próprias ações e sobre o próprio comportamento em geral. Você interrompe as pessoas? Checa o telefone enquanto outros falam? Conta piadas ou histórias que constrangem ou humilham outras pessoas? Diz palavrões no escritório? Alguma vez já levou o crédito por um esforço de grupo? Esquece o nome de colegas? Gasta muito mais dinheiro do que no passado ou se arrisca mais fisicamente?

Se você respondeu sim a algumas das perguntas, tome isso como um sinal de alerta de que pode estar com dificuldades de lidar com o poder, agindo com arrogância.

O que pode parecer inofensivo para você provavelmente não parece para os subordinados.

Considere uma história que ouvi recentemente sobre um protocolo de entrega de almoço, que envolvia uma hierarquia desnecessária, em uma equipe de redatores de TV a cabo.

Todos os dias, quando os sanduíches chegavam, eram repartidos entre os profissionais de acordo com o tempo de casa. Ao deixarem de corrigir esse comportamento, os líderes, provavelmente, colaboravam com o enfraquecimento do potencial colaborativo e criativo do grupo.

Por outro lado, considere os refeitórios militares americanos, onde a prática é inversa, como observa o etnógrafo e escritor Simon Sinek no título de seu mais recente livro, “Leaders eat last” (Líderes comem por último, em tradução livre). Oficiais aderem à política não para deixar de lado a autoridade, mas para mostrar respeito pelas tropas.

Pratique a benevolência

Se já começou ou não a sucumbir ao paradoxo do poder, é importante lembrar e repetir os comportamentos virtuosos que o ajudaram a chegar ao topo. Quando converso com executivos e outros em posições de comando, concentro-me em três práticas essenciais — empatia, gratidão e generosidade — que, de acordo com as pesquisas, ajudam a manter a liderança benevolente, mesmo nos ambientes altamente competitivos.

Por exemplo, Leanne ten Brinke, Chris Liu, Sameer Srivastava e eu observamos que senadores americanos que usavam entonação de voz e expressões faciais empáticas ao falar com a bancada tinham mais propostas aprovadas do que os que usavam gestos e tons ameaçadores e de dominação nos discursos.

Uma pesquisa feita por Anita Woolley, da Carnegie Mellon University, e Thomas Malone, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), também demonstra que, quando companheiros de equipe sinalizam, de forma sutil, compreensão, envolvimento, interesse e preocupação com o outro, a equipe tende a ser mais eficaz ao lidar com problemas analíticos complexos.

Pequenas expressões de gratidão também produzem resultados positivos. Segundo alguns estudos, parceiros românticos que reconhecem o valor do outro em uma conversa informal são menos propensos a terminar o relacionamento. Segundo outros, estudantes que recebem tapinhas nas costas dos professores têm maior inclinação a se comprometer com problemas difíceis. Mais um dado: pessoas que expressam apreço a outras em um grupo recém-formado tendem a sentir laços mais fortes com o grupo meses depois.

Adam Grant, da Wharton School, da University of Pennsylvania, observou que quando os gestores reservam algum tempo para agradecer aos funcionários, estes tendem a ser mais engajados e produtivos. A minha pesquisa e de Michael Kraus, da Yale University, sobre as equipes da NBA mostra que os jogadores que demonstravam fisicamente seu apreço (ao bater a cabeça, dar um abraço ou uma “trombada” com o quadril ou com o tórax) inspiravam seus colegas de equipe a jogar melhor e ganhavam aproximadamente dois jogos a mais por temporada (resultados estatisticamente significativos que muitas vezes fazem diferença nas eliminatórias).

Simples atos de generosidade são igualmente poderosos.

Indivíduos que compartilham boas ideias com seus colegas de grupo ou colaboram em projetos alheios são considerados mais dignos de respeito e influência e mais adequados para a liderança. Mike Norton, da Harvard Business School, observou que quando as organizações fazem campanha de doação no trabalho a instituições de caridade, os funcionários se sentem mais satisfeitos e produtivos.

Pode parecer difícil seguir constantemente a ética do poder quando você é o chefe e o responsável pela execução do trabalho. Mas não é. Empatia, gratidão e generosidade podem ser cultivadas com práticas simples, sempre que houver oportunidade: em reuniões de equipe, durante negociações com clientes, na hora de dar um feedback sobre avaliações de 360 graus.

Confira algumas sugestões.

Para praticar empatia:

Procure fazer uma ou duas perguntas relevantes em cada interação e comentar pontos importantes sobre as ações dos outros.

Busque ouvir com gosto. Oriente seu corpo e seus olhos na direção de quem fala. E demonstre interesse e comprometimento com o tom da sua voz.

Quando alguém chegar até você com um problema, faz toda a diferença sinalizar preocupação com frases como “Sinto muito” e “Isso é realmente difícil”.

Evite julgar e aconselhar rapidamente.

Antes das reuniões, procure parar um momento para pensar sobre como vai agir e o que está acontecendo na vida do outro.

Arturo Bejar, diretor de engenharia da Facebook, é um executivo para quem a empatia é prioridade na hora de orientar suas equipes de designers, programadores, especialistas em dados e redatores. Quando o observo no trabalho, noto que as reuniões costumam ser estruturadas em torno de uma cascata de perguntas abertas que ele nunca deixa de ouvir atentamente. Ele se inclina para quem está falando e cuidadosamente anota as ideias de todos em um bloco de notas. Essas pequenas expressões de empatia sinalizam para a equipe que ele entende suas preocupações e quer que tenham sucesso juntos.

Para praticar a gratidão:

Busque fazer dos agradecimentos sinceros parte integrante de sua forma de comunicação.

Procure enviar notas de agradecimento e emails específicos e oportunos para colegas que tenham feito um bom trabalho.

É importante reconhecer publicamente contribuições para a equipe, incluindo as do pessoal de apoio.

Tapinhas nas costas e toques de mão são bem-vindos para comemorar o sucesso.

Quando foi CEO da Campbell Soup Company, Douglas Conant procurou enfatizar uma cultura de gratidão na organização. Todos os dias, ele e seus assistentes executivos gastavam até uma hora vasculhando emails e a intranet da empresa em busca de informações sobre funcionários que faziam diferença. Conant, então, agradecia (geralmente com notas manuscritas) um a um pessoalmente, de executivos seniores a pessoas da manutenção, por suas contribuições.

Ele estima que escrevia dez por dia, num total de aproximadamente 30 mil durante sua gestão de uma década. E diz que costumava encontrar as anotações penduradas nos espaços de trabalho dos funcionários.

Os líderes que acompanho contam outras táticas, como dar pequenos presentes aos funcionários, convidar para almoçar ou jantar num lugar agradável, homenagear funcionários do mês e criar “murais de gratidão”, reais ou virtuais, para os colegas agradecerem uns aos outros por contribuições específicas.

Para praticar a generosidade:

Procure conversar a sós com as pessoas que lidera.

Busque delegar algumas responsabilidades importantes e de alto nível.

E elogiar com generosidade.

Permita que outros fiquem no centro das atenções. E recebam crédito por contribuírem com o sucesso da equipe e da organização.

Pete Docter, diretor da Pixar, é mestre nesse quesito.

Quando comecei a trabalhar com ele no filme Divertida mente, estava curioso sobre uma maravilha cinematográfica criada por ele cinco anos antes: a montagem no início do filme Up: altas aventuras, que conta a história de Carl, que conhece Ellie, uma garota por quem se apaixona e com quem desfruta uma longa vida de casado até que a vê sucumbir a uma doença.

Pedi que me contasse como tinha conseguido e ele me falou de uma lista exaustiva de 250 escritores, animadores, atores, artistas de história, designers, escultores, editores, programadores e modeladores de computador que haviam trabalhado no filme com ele.

Quando perguntam sobre o sucesso de bilheteria de Divertida mente, Docter dá uma resposta semelhante. Outra executiva da Facebook com quem trabalhei, a gerente de produto Kelly Winters, divide o crédito de forma similar. Na hora de fazer apresentações em PowerPoint ou dar palestras para jornalistas sobre o sucesso de sua Equipe Compaixão, ela sempre menciona os analistas de dados, engenheiros e especialistas de conteúdo.

SUPERE o paradoxo do poder praticando a ética da empatia, gratidão e generosidade. Isso aumenta a produção no trabalho e reforça o espírito de colaboração daqueles que o cercam.

Você assim poderá se beneficiar e ter melhor reputação, estender seu tempo de gestão como líder e desfrutar do bem-estar que experimentamos quando nos interessamos pelos outros.

 

por Dacher Keltner é professor de psicologia da University of California, Berkeley

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