Você tem medo de conflitos?
Isso é perfeitamente normal!
Institivamente, nosso cérebro nos diz que um conflito é sinal de perigo, e nossa reação tende a se enfrentar ou fugir.
No entanto, temer conflitos pode pessoas “reféns piscológicos”, que ficam paralisados e incapazes de desafiar os outros.
Os conflitos são o sangue das organizações bem-sucedidas. As brigas, os desententimentos e os pontos de vista diversos sobre a estratégia e implementanção criam energia e oportunidade de mudanças, estimulam a criatividade e ajudam na formação de equipes mais bem alinhadas.
Muitas das maiores multinacionais do mundo, assim como governos e agências humanitárias, até já estimulam seus funcionários a levantar questões espinhosas por acreditarem que estão levando-os à inovação, a novos objetivos (e às mudanças necessárias para atingi-los).
Encarar um conflito tem seus riscos, é claro.
Se não for gerenciado adequadamente, o processo pode enfraquecer as equipes e minar o respeito mútuo, o comportamento e a confiança. No entanto, há motivos para crer que os conflitos podem resultar em ganhos para todos.
O que é conflito?
O conflito se manifesta como uma diferença entre duas ou mais pessoas ou grupos, caracterizada por tensão, desacordo, emoção ou polarização, em que o vínculo entre as duas partes é quebrado ou insuficiente.
É parte parte do ciclo dos relacionamentos. Quando os vínculos se quebram, a pessoas experimentam sensações de perda, desapontamento, frustração.
Se você for capaz de reconhecer que isso causa dor, terá melhor visão do problema e de como solucioná-lo.
Uma tática chave para lidarmos com um conflito é usar os olhos da razão, um dos mecanismos mais poderosos do cérebro. Com eles, exergamos certa situação e determinamos como agir ou reagir. Atletas por exemplo, melhoram bastante seu desempenho quando visualizam o primeiro lugar e nunca o perdem de vista.
Empresários e Executivos melhoram seus discursos em público apenas por imaginarem que estão cativando a audiência.
Ambos usam os olhos da razão, formados por experiências e escolhas, que definem a maneira de ver o mundo e, em última análise definirão o sucesso ou o fracasso ao lidarmos com o conflito.
Como os empresários e executivos podem aprender a usr os olhos da razão? Pesquisas de Chris Neck e Charles Manz apontam que por meio de um diálogo interior, dizendo a nós mesmos para enxegarmos a situação com oportunidade e não obstáculo.
Eis as seis habilidades essencias para resolver eventuais conflitos
1 – Criar e manter o vínculo, até mesmo com o “adversário”.
O segredo para interromper um conflito é criar ou recriar um vínculo com a outra parte.
Não temos de gostar de alguém para criarmos um vínculo com ele: precisamos somente de um objetivo em comum. Trate a pessoa como amigo e baseie a relação em respeito mútuo e cooperação.
Os líderes devem aprender a separar a pessoa do problema, a querer ajudar ou outro legitimamente e a evitar suas próprias reações negativas a fortes emoções dos outros.
2 -Estabelecer um diálogo e negociar
Em todos os momentos, é importante manter a onversa sobre o tema em questão, focar um resultado positivo e continuar attento ao aobjetivo comum.
É imperativo evitar ser hostil e agressivo.
O passo seguinte é a negociação, que inclui trocas. A conversa e a negociação criam uma transação genuína, produtiva e comprometida com duas vias. Precisamos investir nisso a energia do corpo, das emoções , do intelecto e do espírito.
3 – “Por o peixe sobre a mesa”
Ou seja, levantar uma questão difícil sem se passar por agressivo ou hostil. A analogia vem da Sicilia, onde os pescadores, que são extremamente unidos, colocam seus pescados sobre uma grande mesa para que todos os limpem juntos.
Eles trabalham arduamente e são recompensados com um grande jantar, prato principal: peixe, no final do dia.
Se você deixa um peixe sobre a mesa, ele começa a apodrecer e a cheirar mal. Mas, se o limpa, gera um resultado benéfico para todos.
O importante é lembrar que devemos ser diretos, ter respeito pelo outro e sempre ajudar o próximo, que, assim, vai nos respeitar também.
Para completar, o timing é importante: não seria benéfico levantar um tópico difícil quando a outra parte esta saindo para o aeroporto;
4 – Entender a causa do conflito
Para formar um diálogo com o intuito de resolver a questão, precisamos compreender a raiz do problema.
Entre as razões mais comuns para o desentendimento estão os diferentes objetivos, interesses e valores.
Pode haver percepções distintas do problema, como “É um problema no controle de qualidade” ou ” É um problema na produção” e também pode existir estilos de comunicação desiguais.
O poder, o status, a rivalidade, a insegurança, a resistência às mudanças e a confusão sobre as regras também podem gerar divergências.
Pessoas egoistas, por exemplo, costumar provocar, conflitos. Ainda é crucial determinar se o conflito tem a ver com interesses ou necessidades: interesses são mais transitórios e superficiais, como propriedade, renda ou até um emprego; as necessidades, mais básicas, como a sua identidade, segurança e respeito.
Conflitos que provovam perdas relativas a necessidades podem deixar grandes feridas por toda a vida. Às vezes, parece que o conflito tem relação com interesses, mas na verdade se ligaa uma necessidade.
Por exemplo, uma pessoa que deixou de ser promovida aparentemente ficou chateada por perder o ganho extra, mas, na verdade, sua dor é causada pela perda de respeito entre os pares ou até de identidade.
5 – Usar a lei da reciprocidade
Ela é a base da cooperação e da colaboração: o que você dá é o que você recebe.
As pessoas têm grande dificuldade com isso, mas não deveriam. Recentemente pesquisadores identificaram no cérebro humano uns “neurônios-espelhos”, sugerindo que nosso sistema límbico (parte emoional do cérebro), responsável pela empatia, “lê” s intenção alheia e os sentimentos do outro em relação a nós.
A troca mútua e a adpatação interna permitem que dois indivíduos fiquem sintonizados e interligados quanto a seus respectivos estados internos.
Portanto, uma técnica poderosa a fim de controlar qualquer tipo de disputa é a empatia com os sentimentos e as opiniões dosi outros, determinando o modo de nos expresssarmos, seja verbalmente ou não.
Essa atitide no meio social permite que façamos as corretas concessões no momento certo. Quando concedemos alguma coisa , esperamos uma resposta boa da outra parte. E, quando percebemos que nos fizeram concessões, devemos fazer o mesmo.
6 – Construir uma relação positiva
Uma vez que um vínculo foi estabelecido, devemos tanto fortalecer a relação como buscar nossos objetivos.
Precisamos equilibrar a razão com a emoção, porque as emoções, como o medo, a raiva, a frustração e até mesmo o amor, podem pertubar a racionalidade.
Precisamos compreender o ponto de vista do outro, não importanto se concoradmos com ele ou não. Quanto mais eficaz for a comunicação de nossas diferenças e das àreas de concordância, mais entenderemos as preocupações dou outro e maiores as possibilidades de chegar a um acordo que satisfaça as duas partes.
Os vínculos mais profundos foram baseados no que o psicólogo Carl Rogers chamou de “olhar positivo incondicional”.
Em suma, sentir-se aceito, digno e valorizado são necessidades psicológicas básicas de todo o mundo. Basta lembrar-se disso e de que, com a negociação de reféns demonstra, é mais produtivo persuadir do que coagir.