PrimeWork (Ano IX)

Liderança, Atitude, Desafios, Ações e Conquistas para o Empreendedor Moderno

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    O Mundo todo celebra uma grande capacidade humana de empreender.

    Do mesmo modo que é vibrante, a estrada do empreendedor é repleta de obstáculos. Quer para abrir ou fazer crescer um negócio próprio, quer para avançar propositivamente dentro de uma corporação.

    Nesse sentido este blog busca preencher com informações, entrevistas e cases de sucesso pessoal e corporativo as muitas lacunas que se abrem quando surge o tema da iniciativa pessoal dos negócios.

    Esperamos que este blog, possa de alguma forma contribuir para o crescimento dos empreendedores.

    Haroldo Wittitz, Editor and Publisher

    The whole world celebrates a great human capacity to undertake.

    Similarly that is vibrant, the way to entrepreneurship is fraught with obstacles. Want to open or grow a business, want to move forward with proposals within a corporation.

    In this sense seeks to fill this blog with information, interviews and success stories of the many personal and corporate loopholes that open when the subject arises from the personal initiative of business.

    We hope this blog, can somehow contribute to the growth of entrepreneurs.

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A importância do foco

Posted by HWBlog em 29/07/2014

a importância do focoO que é foco? Muitos falam que têm, porém poucos usam ou sequer sabem ao certo o que significa essa pequena e impactante palavra. Foco, em uma definição simples e direta, é traçar metas em prol da realização dos seus sonhos. É não perder de vista as oportunidades da vida.

Saber responder ou ter claro em sua mente o que siginifca para você “foco” será fundamental para alcançar o sucesso. Sucesso, embora seja algo relativo e subjetivo, como bem já falei em um dos meus artigos, é algo que está mais atrelado a sua satisfação pessoal do que ao próprio dinheiro, como mal prega o nosso fadado sistema capitalista.

Desde pequeno (com tamanha inocência e vendo o mundo sob a ótica de uma criança sonhadora), sem saber responder essa pequena pergunta e nem sequer ter a perspicácia e conhecimento do mundo que tenho hoje, sempre tive claro em minha mente o que almejava para minha vida.

Foco é sonhar de olhos abertos, ver nitidamente a concretização do seu sonho, mesmo quando o mundo teima em dizer ser impossível.

Na mesma velocidade com que a vida foi me lapidando, as ideias e concepções acerca de foco foram pouco a pouco ganhando forma e amadurecimento em minha mente. Em um estalar de dedos, numa tarde de domingo, sob a luz do sol, que ofuscava parte de minha visão, pude entender que foco é algo atrelado a disciplina. Daquele ponto em diante, em meio a um insight revelador, o chamado ponto da virada aconteceu em meu cerne.

Disciplina, em minha humilde opinião, é adiar as recompensas. Um exemplo prático e que ilustra muito bem essa simples definição é o seguinte: quando estamos acima do peso e somos submetidos a uma rigorosa dieta (mesmo sabendo o quão bom é comer) achamos chato e tedioso o método de perda de peso, porém, sabemos que para manter uma boa forma física e esbanjar saúde é necessário passar por esse sacrifício.

Às vezes, a inspiração não vem e eu sei que preciso escrever no mínimo um artigo por semana, mesmo sem vontade, por causa do cansaço, tenho clara a importância de manter o foco, pois a recompensa é ter um leitor enriquecido e engrandecido pela leitura do mesmo. Por isso, também, a importância de ter disciplina!

O que difere as pessoas que conseguem realizar seus sonhos daquelas que se aprisionam dentro da sua própria ilusão é somente uma questão de disciplina. Saber esperar, traçar metas e não ter medo de errar faz parte do cotidiano daqueles que estão focados na realização dos seus sonhos.

Outro ponto chave para manter o foco é ter uma maior atenção nas atividades a serem realizadas, nas metas traçadas e nos objetivos a serem alcançados. Nesse vasto mundo digital ou mesmo na vida real, inúmeras pessoas e empressas brigam pelo ativo mais importante de nossa própria vida, nosso tempo.

As mesmas estão a todo momento disputando nossa atenção, somos bombardeados de informações a todo instante e vence aquela que consegue fisgar por mais tempo nossa própria atenção. Quanto maior o seu nível de atenção, maior seu bloqueio mental.

Para ser mais claro no que estou falando acima, vou citar dois tipos de distrações, coisas essas que nos fazem perder o foco: distração sensorial e distração sentimental.

Distração sensorial: imagine você sentado em um banco dentro de um movimentado aeroporto lendo um delicioso livro. Embora você esteja escutando conversas paralelas ao seu redor, barulho de aviões pousando e decolando e tantos outros barulhos que nem sequer percebemos ou distinguimos direito, porque sua atenção está totalmente voltada à leitura do livro.

Esse tipo de distração dificilmente nos incomoda, desde que estejamos muito concentrados no que estamos fazendo.

Distração sentimental: imagine você indo viajar a trabalho, seu filho doente fica em casa sob os cuidados de sua mulher. Mesmo preocupado, você segue viagem. Tentando se concentrar ao máximo em sua reunião de negócios, alguns pensamentos acerca (da preocupação com seu filho) lhe tomam a atenção e você reluta contra isso para que tudo corra bem em sua negociação.

Esse tipo de distração facilmente nos rouba a atenção.

O foco unido à disciplina tende a nos levar a outro patamar, sair da vala comum e fazer a diferença em uma sociedade que briga pela nossa própria atenção.

Um dos grandes segredos das pessoas bem sucedidas é que as mesmas exergam nitidamente as oportunidades que a vida lhes oferece, onde muitos só acham desculpas na realização dos seus sonhos.

Seja a mudança que você precisa e não o que os outros esperam de você. A evolução é iminente para o crescimento pessoal, feliz não é aquele que tem consciência de tudo aquilo que sabe, mas sim a consciência de que precisa continuar aprendendo e se preparar para as oportunidades da vida.

O foco é de suma importância para que não percamos o prumo e nem mesmo fiquemos à deriva em um mar revolto que tende a nos atrapalhar.

Mesmo com as dificuldades que a vida nos impõe, o mais importante é manter o foco, ter fé e manter a esperança!

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Dicas para transformar seus clientes em fãs

Posted by HWBlog em 21/07/2014

indicaçõesO sucesso é algo certo para uma companhia que transforma seus clientes em fãs, ou seja, em seguidores fieis, segundo Marcelo Cristiano Gonçalves, sócio-diretor da Marka – A Venda Inteligente. “Bandas têm fãs, artistas têm fãs, times e esportistas têm fãs. Fãs defendem e promovem seus ídolos e nunca o abandonam. Então, imagine o que acontece quando uma empresa ganha fãs…”, afirma.

Fã e cliente – A primeira diferença é que clientes são racionais, enquanto fãs agem, muitas vezes, movidos pela emoção. “Para quem é fã de uma marca, o preço não é o fator mais relevante para definir uma compra. Fãs de uma empresa compram por causa do sentimento e do laço afetivo, da identificação que têm com uma marca”, explica o especialista. Por isso, é mais fácil convencer um fã a comprar do que um cliente – pois este depende de fatores racionais para decidir-se.

Outra diferença importante é o nível de interação com a marca. “Cliente não reclama quando há algo errado. Ele simplesmente deixa de comprar”, sentencia Gonçalves. Por isso, ao angariar fãs, as empresas ganham a chance de ter pessoas fazendo críticas construtivas à sua marca, sem abandoná-la na primeira vez em que houver algo errado. Assim, ganha-se tempo para corrigir o erro, melhorar os produtos e serviços e conquistar mais clientes, proporcionando ao fã a oportunidade de continuar recomendando sua marca – algo que clientes nem sempre fazem.

Para o especialista, há ainda uma terceira diferença: o tíquete médio. Um fã gasta mais que um simples cliente. “Eles são a minoria, mas têm alto poder de consumo. São 20% dos clientes que correspondem a 80% do faturamento da empresa”, avalia Gonçalves. Por isso, é fundamental tratá-los bem e mantê-los junto à empresa, para que ela continue crescendo de maneira saudável. A seguir, seis dicas para cultivar os fãs em qualquer empresa:

Dica 1: Cadastre todos os clientes – Treine seus funcionários para cadastrar todos os clientes e associar todas as vendas ao cadastro dos clientes. “Com isto, ficará fácil você saber quais são os 20% dos clientes que mais gastam em sua empresa.”, ensina Gonçalves.

Dica 2: Esteja próximo de seus fãs – Pesquisas, eventos (como cafés da manhã), uso dos recursos do sistema CRM: ferramentas não faltam para aproximar as marcas de seus fãs. Um exemplo é configurar o sistema para que ele avise sempre que um fã estiver realizando uma compra. Assim, cada vez que isso acontecer, um funcionário da empresa deve estar preparado para atender, entender e perceber características e necessidades destes clientes. “Aprenda, aprenda, aprenda com seus fãs. Prepare sua empresa para atender cada vez melhor este pequeno publico que corresponde à maior parte do faturamento”, incentiva Gonçalves.

Dica 3: Pare de dar um bom atendimento – O especialista defende que “bom atendimento” qualquer empresa pode dar, até mesmo a concorrente, já que é isso que qualquer cliente espera. “Clientes fãs não querem simplesmente ser atendidos, eles querem se relacionar com a empresa. Eles querem produtos que atendam ao seu estilo de vida, querem ser surpreendidos, querem ser tratados como únicos e perceber que a marca tem intimidade com seus anseios”, destaca o especialista. Por isso, defende, o ideal é ter um padrão de relacionamento com o cliente.

Dica 4: Envolva sua equipe – Todos os funcionários devem fazer parte do processo de criar e manter fãs para sua empresa. Por isso, é preciso, frequentemente, discutir alguns pontos importantes, como o que fazer para incentivar o cliente a voltar na próxima vez; de que maneira transformar sua empresa na primeira opção de compra de um consumidor; e como aumentar o número de clientes fãs da empresa.
“Lembre-se: Compartilhamento gera comprometimento. Mais importante do que ficar somente treinando os funcionários é criar um ambiente colaborativo, onde todos se sintam engajados e comprometidos em fazer o cliente voltar na próxima vez e nas demais, até que se torne um fã incondicional da sua empresa”, avalia Gonçalves.

Dica 5: Mantenha o foco no cliente, não no concorrente – É inevitável que, quando uma empresa cresce, o dono não esteja mais tão envolvido no dia a dia operacional, e afaste-se do contato direto com os clientes. “É justamente nesta fase que as empresas passam a ter mais foco no concorrente do que nos clientes e começam a ter maiores dificuldades para o crescimento”, alerta Gonçalves. Por isso, aconselha, é preciso criar estratégias para que o negócio volte a ter o foco no cliente. Assim, estando próximo dos clientes e dos fãs, os resultados podem ser surpreendentes.

Dica 6: Mexa-se – Para que uma empresa conquiste fãs, ela precisa se diferenciar. “E, para diferenciar-se, é fundamental estar aberto em melhorar os processos a todo tempo e a todo momento”, sugere o especialista.

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Filmes que vão inspirar você na busca pelo sucesso

Posted by HWBlog em 17/07/2014

a importãncia do advogado do diabo“Compramos coisas de que não precisamos com o dinheiro que não temos para impressionar pessoas das quais não gostamos” (Clube da Luta).

Quem nunca se sentiu diferente após uma ida ao cinema? Assim como livros, filmes têm a capacidade de nos tocar de modo tal que até chegam a influenciar decisões de nossas vidas pessoais e profissionais.

Em certos momentos, os filmes funcionam como um forte agente motivacional e podem assim nos impulsionar na direção do sucesso.

O site americano Lifehack selecionou dez filmes que prometem “ajudar você a se dar bem”.

Confira abaixo:

1. Clube da Luta (1999): materialismo e desapego

O primeiro filme escolhido, “Clube da Luta”, de David Fincher, oferece mais de uma lição sobre sucesso. Ele pode ser visto várias vezes e em cada uma delas você conseguirá reconhecer um ensinamento importante. Deles, os dois que mais se destacam são materialismo e desapego emocional. De acordo com o personagem Tyler Durden, O Clube da Luta é sobre se libertar das correntes da vida moderna, que “aprisiona e castra” você, ao estar disposto a gerar e sentir dor e risco de morte. Ao ver o filme, vá com calma. Não vá sair por aí repetindo tudo a que assistir lá (quem já viu, sabe do que estamos falando!). Nesse caso, é fundamental ler as entrelinhas e saber pinçar os ensinamentos dispersos no meio do enredo, certas vezes, caótico.

2. O Homem dos Músculos de Aço (1977): auto-confiança e auto-afirmação

Ao contrário do que parece, “O Homem dos Músculos de Aço” não é destinado para os amantes do fisiculturismo apenas. Ao compartilhar sua mentalidade, atitude e crenças pessoais, Arnold Schwarzenegger faz do documentário uma grande inspiração para aqueles que querem desfrutar o poder que é ter auto-confiança e auto-afirmação.

3. O Segredo (2006): atitude positiva

O Segredo é baseado no filme “The Law Of Attraction” (que, por sua vez, é uma versão do livro de mesmo nome). Ainda que muitas pessoas mantenham um posicionamento cético em relação às leis da atração, o filme traz uma mensagem bastante positiva sobre a vida e mostra que uma mudança de pensamento pode levar a uma vida melhor. Por isso, “O Segredo” é perfeito para aquelas pessoas que estão precisando de inspiração e motivação.

4. A Rede Social (2010): exercício do direito

O nome Marck Zuckerberg lhe é familiar? Provavelmente, sim. “A Rede Social” é um filme que mostra a trajetória do fundador do Facebook e que inspira qualquer pessoa a se sentir merecedora do sucesso. A trama mostra ainda alguns dos inconvenientes que um profissional bem sucedido enfrenta, como traição e armadilhas legais.

5. Sim, Senhor (2008): oportunidade

Qualquer um pode se divertir com essa comédia. Carl Allen, interpretado por Jim Carrey, é um profissional não realizado que vive uma vida mediana. Após participar de um seminário de auto-ajuda, sua vida tem uma interessante reviravolta. Esse filme mostra o poder da palavra “sim” e leva a uma reflexão sobre as oportunidades que você pode ter perdido ao dizer “não”.

6. Sem Limites (2011): colocar as coisas em prática

Nesse longa, Bradley Cooper interpreta um escritor que passa a vida procrastinando até ser apresentado a uma nova droga, quando então começa a ter iniciativa e a progredir. Não. Esse filme não á uma apologia ao mundo das drogas, no entanto ele vai despertar em você a vontade de produzir resultados e, sobretudo, fazê-lo pensar sobre todas as coisas que poderia estar fazendo com sua vida.

7. O Lobo de Wall Street (2013): impulso e prosperidade

Polêmico. Politicamente incorreto. Não é uma aula sobre o que fazer. Mas esse filme tem a capacidade de fazer você reavaliar sua vida atual e suas metas. Baseado na história real de Jordan Belfort, “O Lobo de Wall Street” mostra que há coisas que o dinheiro não compra. Além disso, é impossível assistir a esse enredo sem se sentir instigado pela atuação de Leonardo DiCapprio.

8. As Palavras (2012): mereça seu trabalho

Outro filme no qual Bradley Cooper aparece num papel de um escritor que enfrenta problemas com sua produção literária. “As Palavras” demonstra como pode ser difícil lidar com o sucesso, ao ponto de fazer você desistir ou até a copiar o trabalho de alguém. Esse filme certamente vai inspirá-lo a fazer o melhor que pode com o que tem.

9. À procura da Felicidade (2006): determinação

Outro que é baseado em uma história real. Will Smith interpreta um vendedor que é abandonado pela mulher e chega a morar nas ruas com o filho. Esse filme emocionante irá provar que nunca podemos desistir de nós mesmos e muito menos deixar que as circunstâncias destruam nossos sonhos.

10. Gênio Indomável (1997): competência e capacidade

“Gênio Indomável” é um filme comovente, que contém grandes conversas entre os personagens Will Hunting (Matt Damon) e Sean Maguire (Robin Williams). Esse longa-metragem é para aquelas pessoas que têm algum talento, mas não se acham dignas de sucesso. Ele vai inspirar você a mostrar que é competente.

E você: tem alguma sugestão?

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Coisas que todo empreendedor quer saber antes de começar

Posted by HWBlog em 16/07/2014

insatisfeito com sua carreiraOs empreendedores que estão começando um negócio são bombardeados de dicas e sugestões, mas nem sempre levam a sério.
Veja o que dizem 17 empresários para descobrir o que eles gostariam de saber antes de tirar uma ideia do papel.
As ideias compartilhadas ajudam quem está começando a empreender a refletir.

Enxergue o todo

Uma das maiores dificuldades de Adriana Lima, criadora da Sabiar, foi dedicar muito tempo a colocar a empresa no ar e só depois descobrir quanta coisa ainda precisava ser feita para o negócio funcionar mesmo. “Teria sido ótimo se eu tivesse desenhado o passo-a-passo de como executar o meu negócio. Como eu me dediquei muito a colocar o site no ar, foi uma surpresa descobrir que até ali eu não tinha feito nem 10% do trabalho que viria pela frente”, conta.

Não se iluda em ser patrão

Julio Vasconcellos, do Peixe Urbano, aprendeu com o tempo que a ideia de que empreendedor não tem chefe é uma armadilha. “Sei que essa é a maior ilusão que existe, pois, à medida que a sua empresa começa a crescer e a dar certo, o empreendedor tem cada vez mais chefes. São os clientes, os parceiros, os investidores, os funcionários, os co-fundadores”, conta

Saiba a hora de inovar

Inovar é ir contra o já estabelecido. Fazer isso o tempo todo pode ser um erro. “Desafiar o senso comum o tempo todo é a mais pura burrice. Aprender quando desafiar o senso comum e quando respeitá-lo é um dilema que todo empreendedor inovador precisa lidar diariamente”, diz Marco Gomes.

Defina objetivos muito claros

Diego Brites Ramos, fundador da Teltec Solutions, adoraria ter tido mais aulas sobre planos de negócios antes de começar, para não perder tempo sem necessidade. “Eu gostaria de ter obtido um conhecimento mais aprofundado sobre como elaborar um plano de negócios estruturado, para definir claramente os principais objetivos, metas e planos de ações”, afirma.

Faça uma autoanálise

Para João Dutra, da Livebiz, fazer uma análise do perfil empreendedor ajuda muita a aprender a delegar. “Gostaria de saber quais seriam as minhas forças e fraquezas como empreendedor e como eu poderia me aproveitar delas. Antes de empreender é mais fácil cair na armadilha de acreditar que podemos fazer tudo sozinho: estratégia, finanças, comercial, marketing e todas as outras coisas”, afirma.

O estresse faz parte

Para Gabriel Gaspar, da Nibo, os empresários são pouco honestos quando o assunto é estresse. “Ficamos sabendo das histórias de sucesso e das cifras crescentes, mas pouco se fala dos momentos de tensão e de angústia. Lançar uma empresa do zero é um processo duríssimo, cheio de dificuldades e a maioria das pessoas desiste”, diz.

Esteja pronto para imprevistos

Daniella Valentin e Ola Persson lançaram juntos a Properly e aprenderam na prática que só amar a ideia não era o bastante, era preciso saber gerir e estar sempre pronto para lidar com imprevistos. “Planeje-se para cenários alternativos. Aquele produto que você apostou vários meses da sua vida para desenvolver pode não ser um sucesso”, contam.

Não tenha todas as respostas

Não espere ter todas as respostas antes mesmo de começar. “A maior parte das situações que você vai enfrentar é inesperada e o que vale é o modo como você lida com elas. Esse perfeccionismo de não começar até ter certeza de tudo é o que mais trava as pessoas”, diz Rafael Guandalini, da Roupas S.A.

Invista nas pessoas certas

Para Mônica Hauck, fundadora da Solides, muito se fala sobre investir em pessoas, mas nada adianta investir nas pessoas erradas. “Investir nas pessoas certas é que traz o retorno. Contratar pessoas erradas vai comprometer sua produtividade e aumentar seu custo”, diz.

Prepare-se para gastar energia

Quando Ana Laura Mello e Lalai Persson criaram a Remix Social Ideas não faziam ideia de quanto tempo o negócio iria de fato consumir. “Ter um negócio é um dos maiores comprometimentos de tempo e de energia da sua vida. Não existe horário comercial ou fim de semana”, diz Ana. “Perder o sono porque o cliente atrasou o pagamento ou porque perdeu uma conta passa a ser algo rotineiro”, completa Lalai.

Conheça bem o mercado

A vida de empreendedor iniciante de Guilherme Reitz, da Axado, teria sido mais fácil se ele tivesse procurado informações com outros empresários. “Gostaria de ter conversado mais com líderes de empresas do mercado em que atuamos. Isso faria com que conhecêssemos antes diversas necessidades reais desses players, que só detectamos mais tarde”, conta.

Desprenda-se do operacional

Para Stefan Schimenes, do Cazamba, o empreendedor planeja muito e quando o negócio começa a rodar ele tende a ficar preso na operação. “Ficamos tão presos à parte operacional que a estratégica de longo prazo fica de lado. É muito importante delegar as funções menos estratégicas, para pensar no longo prazo”, sugere

Controle a ansiedade

Por natureza, o empreendedor é ansioso para ver sua ideia dar certo e aproveitar mais oportunidades. “Se empreendedor fosse preocupado com previsibilidade, não seria empreendedor, seria mais um executivo. Antes de ter começado a empreender, gostaria de saber controlar um pouco mais a ansiedade e o desejo de realizar rapidamente”, conta Márcio Campos, do PagPop.

Marketing é essencial

Mais preocupados com produto e infraestrutura, muitos empresários minimizam a importância do marketing para a empresa. “Olhando para trás, percebo que teria sido bom entender melhor meu perfil empreendedor e mais sobre a área de marketing”, diz Hildi Medeiros, da Mobits.

Faça mais com menos

Para Gustavo Wotte, da Vinno.com.br, uma das maiores dificuldades no começo foi conseguir trazer talentos mesmo com pouco dinheiro, convencendo-os a crescer junto com o negócio. “Questões administrativas e tributárias são muito complexas e demandam aprendizado diário, mas questões humanas sem dúvida estão entre as principais dificuldades no início da startup”, conta.

Não subestime a gestão

Gerir uma empresa inclui saber lidar bem com a equipe, o que pode virar um problema quando o negócio cresce. “Gostaria de ter tido a oportunidade de entender como gerenciar uma equipe. Não tinha nenhuma noção de como um chefe deveria se posicionar diante dos funcionários”, conta Gustavo Mota, do We Do Logos.

Entenda os impostos – mesmo

Alberto Blanco, da agência Riot, sentiu falta de entender melhor os tributos antes de se arriscar. “Os tributos brasileiros para empresas que acabam de nascer são mais complicados que parecem ser. Por exemplo, para uma pequena empresa os impostos são diferentes de uma micro, dependendo do segmento”, conta Blanco.

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Três palavras que garantem o fracasso

Posted by HWBlog em 10/07/2014

Pense nistoNo conto de Ali Babá e os 40 ladrões a frase “abre-te sésamo” teria a mágica propriedade de um controle remoto. Pronunciá-la era o suficiente para que a entrada da caverna dos tesouros roubados fosse aberta, deixando o protagonista da história rico. Sésamo em português de Portugal é o nosso gergelim (aquele que vem em cima do pão). Sua planta se abre de forma lenta, soltando as sementes aos poucos, tal qual se espera de um depósito tão valioso. Era o inacreditável poder da analogia.

Diferente da fantasia de Ali Babá, há 3 palavras que são verdadeiramente capazes de alterar o andamento das coisas, mas ao invés de atrair riquezas, elas garantem o fracasso quando pronunciadas em sequência. Vamos ver como funciona a mecânica por trás da expressão “eu vou tentar”.

A falta de compromisso e confiança

Qualquer acordo que envolva a frase “eu vou tentar” já começa dando errado. Para aquele que diz, é uma declaração da sua provável incapacidade e, por isso, não conseguir é um resultado bastante aceitável. Quem escuta, por outro lado, endossa a postura e passa a esperar por uma falha. Nesse casso, o sucesso é lucro. Se as duas partes veem o fracasso como sendo a opção mais provável, não há por que fazer um esforço a mais no sentido de conseguir.

O medo de fracassar

Não há nada de errado em fracassar. De fato, toda grande conquista precisou de uma série de fracassos até que encontrasse um modelo de funcionamento ideal, ou visto de outra forma, talvez o fracasso seja a grande matéria prima do sucesso. O problema está em tentar ao invés de estabelecer uma meta de conseguir. Somente através de um esforço genuíno é possível obter resultados confiáveis sobre o que pode ou não dar certo. O que não acontece quando, motivado pelo medo de falhar, se inicia a empreitada usando a expressão “eu vou tentar”.

A exclusão das alternativas

A flexibilidade é outro grande componente do sucesso. Significa adaptar as estratégias e ações às circunstâncias, em prol de um objetivo final amplo, buscando alternativas mais inteligentes diante de cada novo pequeno fracasso. Isso exige comprometimento com a meta de conseguir. Aqueles que simplesmente tentam, deixam o assunto de lado no primeiro revés. Afinal, o fracasso sempre foi a opção mais provável para eles.

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Alemanha vs. Brasil: entenda por que o jogo foi decidido antes do jogo

Posted by HWBlog em 09/07/2014

“As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras atiradas em ovos” Sun-Tzu, A Arte da Guerra

A seleção alemã chegou ao Brasil para ganhar, não apenas a taça, mas a simpatia do país anfitrião.

Foi uma Blitzkrieg. A famosa “guerra-relâmpago” deixou os campos de guerra e foi apresentada ao futebol. No Mineirão, os alemães deram uma aula em domicílio sobre futebol para aquela seleção que se orgulha de ser pentacampeã. Em menos de quarenta minutos já perdíamos de cinco a zero, no estádio que construímos. O resultado final encontra-se estampado em todos os jornais. Seu neto provavelmente será lembrado da Copa de 14, onde o Brasil levou uma goleada de 7×1 da Alemanha.

Entretanto, a derrota faz parte do esporte e da vida. Somos obrigados a lidar com frustrações diariamente e treinar para uma possível virada, que com sorte acontecerá daqui a quatro anos. Em 2006, foram eles, os alemães, que perderam em casa para a Itália. E o primeiro passo para a revanche é aprender com os nossos adversários, especialmente quando eles brilham diante de nós.

A seleção alemã chegou ao Brasil para ganhar, não apenas a taça, mas a simpatia do país anfitrião. Popularmente conhecidos como sérios, os jogadores quebraram o clichê e adotaram uma postura de interação com a população das cidades-sede. Em Salvador, cantaram o hino do Bahia, dançaram o Lepo Lepo e buscaram conhecer uma tribo de Pataxós. Divulgaram vídeos em que aparecem falando português e um clipe ao som da música Tieta.

Em uma jogada de marketing junto à Adidas, criaram para si uma versão da camisa do “Mengão”. “O baiano presta muita atenção no que faz o estrangeiro que vem para cá. Nós assistimos na televisão a simpatia deles com a classe baixa, os alemães estão fazendo muita coisa por lá, estão mostrando muito carisma. Portugal fez o quê? Chegou aqui e foi para o hotel. Eu estou com a humildade, vou torcer pela humildade. Estamos divididos por aqui e eu acho que a favela está com a Alemanha”, comentou o pescador Ricardo Mário, em frente à Fonte Nova, na ocasião da partida contra Portugal.

Mais que carisma, a passagem da Alemanha pela Bahia deixará de presente um campo de futebol para a vila de Santo André. De acordo com a entidade, faz parte de sua política agradecer as comunidades que recebem os jogadores.

Além da simpatia, os alemães também são exaltados pela técnica e precisão com que carregam seus jogos. O segredo do sucesso da equipe está na personalidade dos próprios. Eles são estudiosos, analíticos e extremamente focados. Souberam aproveitar o momento de fragilidade do adversário, o Brasil, para continuar marcando gols. A tricampeã se beneficiou de estudos acadêmicos para montar seu esquema. Na pesquisa realizada por 50 estudantes da cidade de Colônia, os jogadores brasileiros foram analisados minunciosamente. Durante os últimos dois anos, os analistas compilaram informações que serviram como base para que fossem montados planos de jogos.

Com uma história manchada por tragédias, a Alemanha conseguiu se reerguer como nação. Em um trabalho em conjunto, o país criou uma sociedade que combina o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Até o momento, nesta Copa, eles respeitaram os adversários e buscaram estabelecer uma sintonia com as pessoas que os receberam. A tristeza pela derrota do Brasil é genuína e vem de uma população apaixonada pelo esporte. Entretanto, para vencer, é preciso contar menos com a sorte e se inspirar na determinação dos alemães.

por Agatha Justino,

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Atitudes que te fazem perder oportunidades

Posted by HWBlog em 08/07/2014

capital eróticoTestes de QI sempre foram tomados como parâmetros de mensuração da inteligência individual e, por tabela, ainda são um meio de um sujeito dizer que é mais inteligente do que os outros à sua volta. Mas o que as organizações, governos e a sociedade precisam é de líderes sensíveis, que saibam desenvolver uma empatia social com a sua equipe; essa competência é vital no frontdas crises, seja quais forem as suas proporções. Aqui entra o psicólogo Daniel Goleman e sua teoria da Inteligência Emocional.

A trilha acadêmica de Goleman é extensa, e o relato de sua experiência mais ainda. Começando pelo meio, ele concluiu os seus estudos de doutorado e pós-doutorado por Harvard após várias viagens pela Ásia estudando métodos ancestrais de psicologia, como a meditação. O trabalho resultou em seu primeiro livro, A mente meditativa, o primeiro de uma dezena. Mas o verdadeiro sucesso editorial veio com Inteligência emocional, concluído em 1995: cinco milhões de cópias vendidas, traduzido para mais de 40 línguas. Ele também é professor, consultor e jornalista científico, com 12 anos de contribuição para o The New York Times.

A teoria da inteligência emocional é um verdadeiro mantra da liderança, especialmente para os leitores corporativos. A forma como lidamos com as nossas emoções, atitudes e relacionamentos é capaz de dizer mais precisamente como agimos diante das situações profissionais, e isso importa muito mais do que testes padronizados. Como exemplo, o psicólogo cita a empatia social, a habilidade de compreender o ponto de vista ou perspectiva de outra pessoa, e assim sentir o que ela está sentindo. Confira a entrevista:

Você diria que é possível motivar ou desenvolver empatia a partir de uma motivação puramente interna, ou é necessária uma força externa?
Na verdade, a melhor motivação para desenvolver força mental e inteligência emocional é interna; você tem que ter o desejo de melhorar. Por exemplo, a empatia social, sua habilidade de compreender o ponto de vista ou perspectiva de outra pessoa e assim sentir o que ela está sentindo. Você pode receber mensagens sutis do mundo externo dizendo que você não é tão bom nisso quanto precisa, mas então só depende de você decidir o quanto se importa e o quanto está disposto a fazer para melhorar nesse aspecto. Somente motivado você pode desenvolver intencionalmente a sua força mental e a inteligência emocional.

Como podemos desenvolver a nossa inteligência emocional?
Existem cinco passos. Primeiro você tem que se perguntar: “Isso é realmente importante para mim?”. Você tem que estar motivado, tem que visualizar seus objetivos, analisar seus valores e aonde você quer chegar na vida e na carreira. Se você responder a essa primeira pergunta, parta para o segundo passo: uma análise de 360 graus, como o ESCI (sigla em inglês para Inventário de Competências Emocionais e Sociais), assim conseguindo uma avaliação honesta.

Quando nos avaliamos, nossa visão pode ser distorcida pelos nossos pontos cegos. Mas em um 360º você recolhe confidencialmente e anonimamente as opiniões de pessoas que você respeita, chegando a uma média. O terceiro passo é olhar para esses resultados e identificar as suas habilidades de inteligência emocional e autoconsciência: a maneira que você se administra, como você empatiza com as pessoas, como você forma relações, sua persuasão, cooperação e capacidade de trabalho de equipe.

Onde quer que seja, identifique a área na qual você acredita que vale a pena o seu tempo e esforço para melhorar. Aí você estabelece um plano de mudança, um contrato consigo mesmo sobre um comportamento específico que você tentará mudar, como parar e ouvir atentamente o que está sendo dito, compreender completamente o que você está pensando antes de falar. Em um diálogo, isso melhora bastante a sua empatia. O quinto passo é tentar seguir este comportamento em todas as oportunidades que se apresentarem. Se você fizer isso durante três e seis meses, verá que as pessoas começarão a reagir e notará a sua melhora.

Existe algum tipo de teste usado para medir a inteligência emocional ou ela só pode ser identificada em situações práticas?
Acredito que todos podemos sentir a inteligência emocional de uma pessoa sempre que interagimos com ela. Temos meio que um radar natural para isso. Com algumas pessoas você sente essa atração, uma química, uma simpatia. Esse é um sinal claro de uma inteligência emocional desenvolvida; já com outras pessoasvocê não consegue estabelecer uma ligação, elas são um pouco diferentes. É um sinal de que precisam de ajuda com a sua inteligência emocional. Então, por um lado, todos nós temos um senso inato para isso, por outro, existem atualmente vários testes direcionados à inteligência emocional. Alguns não são muito bons, e outros são muito bons para propósitos específicos.

Se falarmos na esfera empresarial, no campo dos negócios, há testes assim?
No campo dos negócios existem testes que auxiliam na seleção para contratação e testes que facilitam notar aqueles que merecem ser promovidos a posições de liderança. Eu fui co-criador de um processo em 360 graus para desenvolver a inteligência emocional de líderes chamado ESCI. Ele foi criado para que tanto o indivíduo se autoanalise, como também para que aqueles que o conhecem bem o avaliem. Então você pode decidir em que área precisa de ajuda para desenvolver-se e pode usar o programa como um motivador para o seu próprio crescimento.

Em seu trabalho você discorre sobre cinco tipos de inteligência emocional: autoconhecimento emocional, o controle emocional, auto-motivação, o reconhecimento de emoções em outras pessoas e a habilidade de manter um relacionamento interpessoal. Cada um desses tipos serve como requisito para o outro? Para trabalhar essas inteligências emocionais, deve-se trabalhar os estágios anteriores?
Penso que a parte mais fundamental da inteligência emocional é a primeira, o autoconhecimento. A maneira como administramos a nós mesmos é a segunda parte. A terceira depende completamente do quanto nos conhecemos, assim como a nossa capacidade de estabelecer relacionamentos com os outros depende da habilidade de empatizar com eles. Cada uma das partes usa as anteriores como base.

Você mencionou anteriormente que as pessoas precisam descobrir o que querem para manterem-se motivadas. Como você propõe que façamos isso?
Para conhecer os seus próprios valores você precisa de autoconhecimento. Precisa saber o que importa para você, e trabalhar um senso próprio do que é certo e errado.

Em sua opinião, aqueles que têm uma vida mais saudável e feliz, marcadas por vários relacionamentos e vidas sociais mais intensas, são melhores em seu trabalho?
Diria que as pessoas geralmente mais positivas, extrovertidas e bem conectadas com outras nas suas vidas sociais podem trazer isso para o trabalho, tornando-se bons colaboradores, trabalhadores em equipe e possivelmente ótimos líderes. Então sim, com certeza.

Apesar do conceito de inteligência emocional ser algo recente, você acredita que ele já era familiar aos grandes líderes e filósofos da antiguidade?
Acredito que os elementos básicos da inteligência emocional sempre formaram líderes excepcionais desde a antiguidade até os tempos modernos. A diferença é que hoje nós entendemos a base cerebral, e temos maneiras de medir isso nas pessoas e de ajudá-las a desenvolver esses traços. Essa é uma prática antiga, mas um conhecimento completamente novo.

Assim como os arquétipos da morte e do herói estão presentes no inconsciente humano, a imagem do líder também figura no nosso imaginário. Você diria que essa imagem pode ser considerada um arquétipo?
Penso que a imagem de um líder é o que poderia ser chamada de um arquétipo fundamental, construído durante milhões de anos de evolução na mente inconsciente humana. O líder é como um pai em um sentido bastante primitivo: alguém em que nós procuramos segurança em tempos de crise, incerteza e estresse, assim como uma criança procura um pai.

Um bom líder não apenas é bom em delegar funções, ele precisa ser capaz de transmitir emoções. Qual a importância dessa função do líder?
O trabalho emocional de um líder é extremamente importante e consiste em ajudar as pessoas a chegar a um estado emocional ideal, em que elas consigam trabalhar melhor, e mantê-las nesse estado. Sinceramente, acredito que essa é a função mais importante de um líder.

Em várias situações o líder formal não é necessariamente o líder emocional de um grupo e isso pode criar vários problemas. Como resolver esses conflitos em uma empresa?A situação ideal é aquela onde aquela pessoa com o título de líder (o chefe, CEO, presidente etc.) é também a pessoa que desempenha o papel de líder emocional. Essa é a situação que você deseja. Quando esses dois papéis são ocupados por pessoas diferentes, você tem dificuldades sérias, porque as pessoas têm muita consideração pelo líder emocional, e se o suposto líder não tem o mesmo respeito ou a mesma importância, ele será bem menos eficiente do que deveria.

É difícil não comparar o conceito de inteligência emocional com o de inteligências múltiplas proposto por Howard Gardner. Existe alguma similaridade ou afinidade entre essas duas teorias?
Eu construí o meu próprio modelo. No trabalho de Howard Gardner ele fala de vários tipos de inteligência, duas das quais são chamadas intrapessoal e interpessoal. Intrapessoal é o autoconhecimento e interpessoal são nossas habilidades de estabelecer e manter relações pessoas. A inteligência emocional é uma maneira de examinar esse objeto de maneira mais detalhada, especialmente de uma forma que seja útil para o ambiente de trabalho e liderança.

E qual é a sua relação com Gardner? Vocês já trabalharam juntos?
Nós não trabalhamos juntos. Nós nos graduamos na Universidade juntos, nos conhecemos há bastante tempo e eu respeito profundamente o seu trabalho. Nós somos bons amigos, mas não fazemos pesquisas juntos.

Você lançou recentemente o livro O cérebro e a inteligência emocional (The brain and emotional intelligence, ainda sem versão em português). O que pode nos falar sobre esse trabalho?
Bem, quando eu escrevi o livro Inteligência emocionale vários outros, tentei sempre me manter o mais atualizado possível, especialmente no campo da pesquisa cerebral. Mas fazia vários anos desde a última vez que eu tinha escrito algo sobre liderança ou inteligência emocional, então achei que era um bom momento para analisar as descobertas mais recentes sobre o cérebro e o que elas significam para a pesquisa de inteligência emocional. Por isso que eu escrevi O cérebro e a inteligência emocional, e lá eu falo sobre criatividade e como um administrador pode criar condições que encorajem pensamento inovador.

Baseado em pesquisas recentes, pude descrever maneiras pelas quais os líderes podem criar circunstâncias que possibilitem às pessoas trabalharem melhor. Essa área de análise de performance deve muito a uma compreensão recente do relacionamento entre as emoções e o resto do cérebro. Assim, pude descrever várias situações importantes para o ambiente de trabalho e ver como a nova pesquisa cerebral pode nos ajudar.

Para encerrar, quais os resultados em uma empresa que cria esse ambiente harmônico e encoraja o desenvolvimento da inteligência emocional?
Melhores resultados financeiros, melhor nível de satisfação dos empregados, melhor motivação e uma maior retenção de talento, evitando que as pessoas mais importantes deixem a companhia.

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Quando é a hora certa de buscar capital externo?

Posted by HWBlog em 05/07/2014

CâmbioAcessar recursos externos também é uma questão de timing, saiba quando é o momento certo de procurar bancos ou investidores externos para sua empresa.

Se você tem uma empresa e quer crescer agressivamente, estas dúvidas já devem ter lhe ocorrido. Quando é a hora certa de levantar investimento ou captar recursos externos? Eu realmente preciso levantar investimento? Um empréstimo pode ser uma boa alternativa para mim? Quais os benefícios e os problemas trazidos pelo capital de risco? O capital externo, muitas vezes é algo que ajuda as empresas a crescer mais rápido, mas também pode trazer algumas complicações. Cabe a você, empreendedor, descobrir a hora certa e as condições ideias para ir atrás de uma captação de recursos. Neste artigo vamos falar um pouco do timing para buscar recursos externos.

Não basta uma ideia.

É extremamente raro o caso de investidores/financiadores de empresas apostarem em uma ideia apenas. Se você ainda está neste estágio, uma boa alternativa é seguir pelo caminho do bootstrap, ou seja, você mesmo financia seu negócio até chegar a hora correta de buscar o capital. Segundo um artigo da revista Forbes, o empreendedor tem que se mover e provar que já percorreu um longo caminho com a sua empresa. Não no sentido de tempo, mas no sentido de resultados alcançados. Chegue o mais longe possível sem investimento e faça as contas. Quanto me custou para chegar até aqui? Qual o retorno que tive? Se você tivesse mais capital, você chegaria mais longe? Um investidor quer ver seu mercado se movimentando, um time formado e os primeiros sinais de que seu negócio vai ser um estouro. Se este não for o caso, é melhor aguardar.

Você tem tração?

Se você não tem destaque no mercado, clientes importantes, volume de clientes ou faturamento, provavelmente você não tem muita tração. Pouca tração significa muita diluição em um cenário de investimento e muitos investidores sequer olham empresas sem sinais de tração. Se você busca recursos no banco, como um empréstimo ou programas de acesso a capital do governo, ainda assim precisa provar que tem crescido rápido para conseguir o melhor custo de capital possível.

Se você ainda não tem números e resultados expressivos no seu mercado é melhor fazer o dever de casa antes de captar recursos. Este artigo da aceleradora 500 startups é um bom lugar para começar a aprender como gerar tração para sua empresa.

Apenas para ilustrar, existem dezenas de indicadores de tração para empresas. Tração pode ser um número grande de usuários do produto, faturamento, alta capacidade de geração de leads, entre outras coisas. No caso do Facebook, quando a empresa levantou sua primeira rodada de investimentos, no valor de U$500.000 do empreendedor Peter Thiel, ela já possuía quase 1 milhão de usuários. Posteriormente, este investimento chegou a valer mais de U$ 1.1 bilhões, quando Peter Thiel vendeu a maior parte das suas ações.

Você consegue captar o volume de recursos suficiente para atingir seus objetivos sem comprometer a gestão e a sua participação no negócio?

Se você precisa do capital, tem também que saber o quanto está disposto a pagar por ele. Quanto você quer diluir do seu negócio. Quanto de juros você está disposto a pagar. Qual a contrapartida você dará no caso de recursos governamentais. Se você está disposto e tem a maturidade para lidar com sócios externos. Se sim vá adiante. Caso contrário, analise profundamente sua situação e repense seus conceitos.

Seu negócio está indo bem e você não precisa captar para continuar crescendo?

Se esse é o caso, você está na melhor posição. Afinal você não tem pressão e o dinheiro é apenas uma opção de aceleração do crescimento. Os investidores vão fazer ofertas, aumentar seu valuation e fazer de tudo para serem seus sócios. Os bancos vão lhe oferecer as melhores linhas de crédito. Use isso a seu favor. Neste cenário se você for captar recursos, você terá os melhores termos possíveis.

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Tendências Made in USA

Posted by HWBlog em 03/07/2014

Executivo SeniorO futuro das franquias está no engajamento do franqueado.
Saiba como as redes americanas investem na comunicação, na consultoria e até na emoção para melhorar os resultados de cada unidade.

1. Redes dentro de Redes:
Os franqueados multiunidades, que têm mais de uma loja da marca, e os multibandeiras, que fazem parte de várias franquias, são comuns nos Estados Unidos. Esse parceiro conta com uma estrutura própria de finanças e de recursos humanos, e tem conhecimentos avançados da operação.

2. Wikiconsultoria
Na rede de pizzaria Domino´s que tem 4.900 franquias nos Estados Unidos, uma área do site corporativo permite que o franqueado poste dúvidas sobre a operação, e responda às perguntas dos colegas. Nesse esquema wiki não é preciso ter a ajuda dos consultores de campo para tudo.

3. Os Números do Sucesso
Dados como faturamento e margem de lucro permitem fazer um diagnóstico da unidade. Esses e outros indicadores também servem para ranquear e premiar os melhores franquias da marca. A prática começa a se disseminar pelo Brasil. Mais é preciso desenvolver um plano de excelência e estimular a rede a segui-lo.

4. Dia de Descobertas
As redes convidam candidatos a franqueado para passar um ou mais dias numa unidade no Dicovery Day (dia da descoberta). É a oportunidade para conhecer a equipe do franqueador e tirar dúvidas. Algumas das marcas americanas que atuam no Brasil já fazem isso por aqui.

5. Emoção e Envolvimento
Os americanos criaram um sistema para o engajamento do franqueado. Para fazer esse cálculo, são consideradas as percepções de lealdade, confiança, integridade, orgulho e paixão desse empreendedor. Quem está à frente das unidades deve compartilhar da cultura da rede e ser fã da marca.

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