PrimeWork (Ano IX)

Liderança, Atitude, Desafios, Ações e Conquistas para o Empreendedor Moderno

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    O Mundo todo celebra uma grande capacidade humana de empreender.

    Do mesmo modo que é vibrante, a estrada do empreendedor é repleta de obstáculos. Quer para abrir ou fazer crescer um negócio próprio, quer para avançar propositivamente dentro de uma corporação.

    Nesse sentido este blog busca preencher com informações, entrevistas e cases de sucesso pessoal e corporativo as muitas lacunas que se abrem quando surge o tema da iniciativa pessoal dos negócios.

    Esperamos que este blog, possa de alguma forma contribuir para o crescimento dos empreendedores.

    Haroldo Wittitz, Editor and Publisher

    The whole world celebrates a great human capacity to undertake.

    Similarly that is vibrant, the way to entrepreneurship is fraught with obstacles. Want to open or grow a business, want to move forward with proposals within a corporation.

    In this sense seeks to fill this blog with information, interviews and success stories of the many personal and corporate loopholes that open when the subject arises from the personal initiative of business.

    We hope this blog, can somehow contribute to the growth of entrepreneurs.

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Atitudes que te fazem perder oportunidades

Posted by HWBlog em 31/05/2016

Image of three business people working at meetingEstar bem preparado é necessário pra obter sucesso em qualquer área da sua vida. No ramo profissional, quem não está preparado (ou disposto a aprender e se preparar) não verá as oportunidades que podem aparecer.

Ter a formação necessária, atualizar constantemente os conhecimentos, desenvolver habilidades variadas, ter determinação, motivação e um plano de ações efetivas, tudo isso faz parte de um profissional disposto a avançar.

Além de tudo isso, para alcançar uma boa posição no mercado de trabalho, é preciso evitar atitudes que acabam atrasando a carreira.

Sugestões para serem seguidas:

1 – Falta de interesse

Não inteirar-se sobre os procedimentos da empresa pode ser interpretado pelos gestores como falta de interesse pela organização.

2 – Incompatibilidade com perfil da empresa

Quando a personalidade e os valores do indivíduo não correspondem aos da organização insistir no emprego é um erro.

3 – Falta de compromisso

Comparecer ao emprego todos os dias não é suficiente para demonstrar compromisso com o trabalho. A empresa precisa de resultados e não apenas de ações.

4 – Faltas

Faltar por qualquer motivo pode ser interpretado como descaso. E, se o funcionário parece não precisar da empresa, a organização também acaba não precisando dele.

5 – Má utilização de recursos

Utilizar os recursos da empresa de forma imprópria é mais um ato a ser evitado. Não use o telefone da organização para assuntos pessoais, use o computador apenas para o trabalho e deixe para conferir as redes sociais e compras online para casa.

6 – Falta de responsabilidade

Esquecer compromissos é inevitavelmente percebido como irresponsabilidade e desinteresse.

7 – Excesso de ego

Ter o ego muito elevado e não admitir erros são atitudes que prejudicam a sua evolução profissional. Humildade é uma característica essencial para quem deseja conquistar o respeito de todos na empresa e oportunidades de promoção.

8 – Ócio criativo

Exercite a capacidade de procurar soluções inovadoras e eficazes para os problemas e desafios que surgem nas empresas todos os dias, esforçando-se para ser um colaborador criativo e proativo.

9 – Falta de bom senso

Falar mal do chefe ou de alguém importante da empresa atrasa a carreira, além de demonstrar falta de ética e de respeito. Portanto, meça bem as palavras e evite comentários indelicados.

10 – Atrasos

Cumprir seu horário de entrada e saída é um passo importante. Atrasos, mesmo de poucos minutos, demonstram falta de responsabilidade com a empresa e com os clientes.

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Dicas de marketing digital para pequenas empresas

Posted by HWBlog em 30/05/2016

marketing-digital-para-pequenas-empresasAs vezes, pequenos empresários podem achar que Marketing Digital é complexo, e apenas grandes corporações tem estrutura para implementar tal estratégia.

Bom, de um lado isto pode estar certo, Marketing Digital não é somente montar um site e colocar suas informações na internet. Existe uma complexidade de ações que devem ser geridas e executadas para que a estratégia de certo.

Mas por outro lado, todas as empresas de qualquer tamanho podem sim ter sucesso em suas estratégias de Marketing Digital.

Fazendo da forma certa, e com bastante conhecimento ele pode colocar sua empresa em patamares impossíveis se comparado ao Marketing tradicional. Especialmente no que diz respeito à educação e ao relacionamento com o cliente.

Reunimos neste post algumas ações importantes para sucesso de sua pequena empresa no mundo online. Confira!

  1. Não faça sozinho

Pequenas empresas normalmente priorizam o baixo custo, mas ter pessoas que entendem de Marketing Digital ajudando sua empresa nesta estratégia é o melhor caminho para o sucesso.

Mesmo que você tenha uma equipe que contemple todas as habilidades necessárias para desenvolver o seu Marketing Digital, isso sairá mais caro que a contratação de empresas especializadas.

Além disso trabalhar com uma equipe interna poderá limitar o seu entendimento de mercado e limitar a atuação da sua empresa.

E você corre um grande risco de sair frustrado se a ação não der certo.

  1. Separe um orçamento para Marketing Digital

Mesmo em tempos de orçamento curto, separe um valor bem definido para investimento em marketing.

Um valor inicial bem definido ajuda a não comprometer o orçamento de sua empresa, e aos poucos você pode avaliar os resultados que aquele investimento traz a sua empresa.

Assim, você vai descobrir se vale a pena aumentar o investimento ou mesmo mudar a estratégia, evitando assim grandes ações iniciais que podem consumir seu orçamento deixando sem recursos para mudanças de rumo.

  1. Contrate uma boa Agência de Marketing Digital

Parceiros são sempre importantes e no marketing digital não é diferente. Pesquise, entreviste, visite e converse muito com agências de marketing digital, que podem te ajudar nesta estratégia.

Não se limite geograficamente na contratação de uma agência. Lembre que uma empresa no extremo do pais pode entender seu negócio e montar estratégias que serão vencedoras.

Com um orçamento definido esta agência poderá montar uma estratégia que cabe no seu bolso. Existem estratégias para empresas de todos os tamanhos, por isso com seu valor bem definido, ele servirá de norte para a empresa contratada, e aos poucos esta estratégia poderá aumentar.

Também não existe a necessidade de terceirizar tudo no Marketing Digital, faça uma boa analise das competências in house e terceirize aquilo que for necessário.

  1. Procure (bastante) materiais didáticos

Na internet existe uma lista interminável de materiais para aprendizado.

Blogs, webinars, e-books, whitepapers, vídeos, tudo isso disponível na internet, e são incríveis fontes de conhecimento.

Você pode conferir no blog Marketing de conteúdo todo o material que está disponível sobre o assunto.

Também pode procurar cursos de marketing digital. Existem vários cursos gratuitos e certificações que podem aumentar ainda mais seu conhecimento, como por exemplo o curso de marketing de conteúdo da Rock Content.

Informação nunca é demais, como já dito neste artigo o trabalho deve ser feito a quatro mãos, então cada vez que você aumenta seu conhecimento sobre marketing digital você aumenta as chances da sua estratégia obter sucesso.

  1. Defina bem a sua estratégia

Com o orçamento definido e a agência contratada vamos para a definição da estratégia.

Não é uma parte fácil, tanto você quanto a agência trabalharão duro para definir a estratégia a seguir.

Definição de persona, linguagem a ser utilizada, plataforma a ser utilizada, quantidade de inserções, mapeamento de palavras-chave e muito mais. Tudo isso deve ser definido nesta fase.

Lembre que a estratégia deve ser sempre analisada, mensurada e alterada se preciso. Não é porque uma estratégia foi definida no passado, que ela deve ser sempre executada.

E novamente, entenda e acompanhe de perto tudo que esta sendo desenvolvido.

  1. Esteja atento ao conteúdo

Busque produzir conteúdos para a sua persona. Entenda suas dores e preocupações, isto ajudará ainda mais na construção de um conteúdo assertivo. Tão importante quanto a estratégia é o conteúdo gerado.

Provavelmente a agência contratada irá propor varias pautas, e cabe a você também estar atento a pauta proposta e entender se aquela pauta vai agradar a sua persona.

Outro ponto fundamental é entender as principais palavras-chave para o seu negócio e para a sua persona, para assim, criar conteúdos completos e assertivos para rankear bem para essas palavras.

O conteúdo deve ser interessante, útil e confiável ao cliente, por isso deve-se observar se ele está alinhado a sua estratégia.

  1. Compartilhe, divulgue

Estratégia definida, conteúdo criado, agora é hora de divulgar.

Compartilhe em redes sociais, envie e-mails marketing, compartilhe novamente se o assunto for pertinente, faça com que seu conteúdo ganhe espaço e relevância na internet.

  1. Converse com seu cliente

Conteúdo é uma forma de conversar com o seu cliente. Com um bom conteúdo provavelmente, ele irá interagir com você buscando ainda mais informações sobre seu produto/serviço, seu mercado e até mesmo sobre a estrutura da sua organização.

Você já tem uma linguagem própria, então sempre responda seu cliente nas redes sociais, por e-mail, e se necessário entre em contato via telefone.

Agora você faz parte da conversa, então torne-a mais interessante.

  1. Busque parceiros

Empresas que atuam no mesmo ramo que você e empresas que complementam seu produto ou serviço, podem ser valiosos parceiros.

Se estas empresas também investem em Marketing Digital é importante também buscar visibilidade junto a eles, já eles podem conversar com a mesma persona que a sua.

Citações destas empresas em seu site, blog ou uma rede social podem gerar uma troca de ações que visam unir as estratégias, aumentando assim a visibilidade de ambas as empresas.

Além disso, ter o seu site ou blog linkado por um parceiro relevante, pode ser muito bem visto pelo Google.

  1. Analise

Uma empresa deve saber identificar o que está lhe ajudando e o que não está dando certo.

No marketing digital é importante mensurar todas as ações para que elas sejam analisadas no futuro.

Uma estratégia mal sucedida deve ser prontamente substituída, assim como uma estratégia vitoriosa deve ser repetida.

Uma citação do futebol se encaixa muito bem na análise contínua do marketing digital:

“Quem não sabe por que perde, também não sabe por que ganha.”

Então sempre realize análises, e se baseie em números e gráficos para a tomada de decisões. Números não mentem.

  1. Tenha paciência e persistência

Resultados do marketing digital não aparecem a curto prazo. Ganhar audiência na internet requer muita paciência para lançar estratégias e mensurar resultados, e sabedoria para mudar com as estratégias que não apresentem bons resultados.

A médio e longo prazo, a empresa poderá ganhar uma audiência fiel na internet. O rankeamento orgânico conquistado dificilmente será perdido, mesmo que grandes concorrentes invistam pesado em conteúdo ou em SEO. Somente com o tempo eles estarão listados entre os primeiros.

  1. Não Pare

É comum uma pequena empresa cortar os investimentos em Marketing Digital após um curto período.

Apesar da audiência orgânica que a empresa conquistou não sumir de uma hora para outra, é importante continuar com o investimento, para que os concorrentes não te ultrapassem, e para que a empresa ganhe ainda mais autoridade na internet.

Tente sempre buscar novas ações e estratégias que estão surgindo, é importante estar na vanguarda das ações nesta área.

Renato Mesquita

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O segredo de Bill Gates, Warren Buffet e outros bilionários

Posted by HWBlog em 25/05/2016

leitura 01Algo já esperado, Gates era um leitor ávido. Todo tipo de livro o interessava, mas ele tinha uma predileção por enciclopédias e livros de ficção científica. O pai de Gates conta que ficava muito feliz por ser filho gostar tanto de ler. Mas ele e sua esposa tinham que colocar algumas regras sobre a leitura. Bill Gates era proibido de ler enquanto jantava.

A paixão por ler hoje está explícita em seu blog, Gates Notes. O fundador da Microsoft escreveu resenhas e recomendações de mais de 150 livros. Os temas são variados: de romances tradicionais a histórias de ficção científica.

A paixão pelos livros e por estudar é algo comum a muitas pessoas ricas e bem sucedidas. O milionário Steve Siebold, autor do livro “Como as Pessoas Ricas Pensam”, entrevistou mais de 1.200 milionários de todo o mundo nas últimas três décadas e percebeu que se auto educar é algo que todos fizeram ao longo da vida.

O investidor Warren Buffet diz gastar 80% do seu dia lendo. Ele sempre dá dicas de leitura a seus acionistas nos relatórios anuais de seu grupo empresarial.

Mark Zuckerberg é outro bilionário que cultiva o hábito da leitura. Em 2015, o criador do Facebook resolveu ler um livro a cada duas semanas, e até começou um clube do livro chamado “A Year of Books” para que ele pudesse discutir os livros com a comunidade Facebook.

A magnata da mídia Oprah Winfrey seleciona um livro a cada mês para os leitores discutirem numa espécie de clube do livro online. E quando o bilionário do setor de tecnologia Elon Musk é perguntado sobre como aprendeu a construir foguetes, ele responde: “Eu leio livros.”

Especialistas dizem que a leitura é fundamental para qualquer pessoa em uma posição de liderança. O autor John Coleman, da Harvard Business Review, argumenta que a leitura pode fazer de você um melhor comunicador e mais compreensivo.

Enquanto isso, Scotty McLennan, professor de economia política na Universidade de Stanford, sugere que ler romances pode aumentar a capacidade de liderança, pois mostrando os leitores a realidade de uma forma que estudos de caso e livros de negócios não conseguem.

É claro que não existe uma fórmula para se tornar extremamente bem sucedido. Mas, ao que tudo indica, uma visita semanal à biblioteca vai, com certeza, aumentar seu nível de conhecimento e seu desempenho no trabalho.

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Dicas de executivos de sucesso para se dar bem na vida e no trabalho

Posted by HWBlog em 24/05/2016

produtividade-carreiraO site da revista Inc. selecionou dicas de executivos de sucesso. O que elas têm em comum? Quase todos eles costumam levantar cedo, se exercitam e sabem muito bem como lidar com dinheiro. Eles também valorizam boas noites de sono e se mantêm afiadas estudando constantemente. Aperfeiçoamento é palavra-chave para esse pessoal.

Leia abaixo as frases de algumas dessas pessoas bem-sucedidas

Faça caminhadas

“Eu moro em San Francisco, uma bela cidade para caminhar. Todo dia tento andar em algum lugar, seja para ir para uma reunião ou apenas para vagar pela orla. Sempre aproveito para fazer outras coisas enquanto caminho: ligo para um amigo, penso sobre um novo post ou artigo para escrever e até mesmo pratico um discurso para uma apresentação.”

Ruth Ross, palestrante, autor de Coming Alive: The Journey to Reengage Your Life and Career, no qual fala sobre a falta de engajamento dos americanos no mundo corporativo

Durma, pratique exercícios e medite

“Acordo todo os dias na mesma hora, não importa se é segunda-feira ou domingo. E não importa também a que horas fui dormir. Medito todas as manhãs. Faço exercícios pelo menos cinco manhãs por semana. Isso significa que, antes de começar o meu dia de trabalho, já estou com minha mente e meu corpo preparados para conseguir pensar de forma clara e positiva. Isso me ajudar a ter sucesso.”

Stuart Taylor é fundador e CEO do The Resilience Institute, que orienta organizações, líderes e pessoas para ver oportunidade em vez adversidade.

Tire um tempo para rir

“Separo um tempo do meu dia para dar boas risadas. Gosto de fazer isso à noite, quando minha mente ainda está fervilhando com mil tarefas. Posso rir de um vídeo no Youtube. Essa prática diária limpa minha mente e elimina o stress.”

Daniel Young, co-fundador do BInvested

Ligue o modo avião

“Todas as manhãs faz questão de deixar meu telefone no modo avião por, no mínimo, uma hora depois de eu acordar para que eu possa passar o tempo ininterrupto com a minha mulher e minha filha de 11 meses de idade. Além de começar o dia cercado por pessoas que você ama, você também se assegura de que seu dia vai começar de forma lúdica e criativa. Isso, muitas vezes, pode ser extremamente útil no seu trabalho.”

Ben Harvey, fundador da empresa de treinamento Authentic Education

Ponha em prática a regra dos 10%

“Sempre separo 10% do que ganho para guardar. Com isso, consegui me livrar de uma dívida de US$ 187 mil. Quando você paga você mesmo com esse dinheiro, você está se valorizando. Não gaste seu dinheiro com coisas fugazes como carros e casas. Inviste em coisas mais perenes.”

Simone Milasas, mentora de negócios e autora do livro Joy of Business

Comece o dia com uma pergunta

“Eu começo meu dia com uma pergunta: ‘Onde preciso colocar minha atenção hoje?’ Eu administro várias empresas e trabalho com pessoas de todo o mundo. Fazer esta pergunta me permite conectar com as pessoas que podem ajudar na realização dos objetivos desse dia rapidamente.”

Gary Douglas, autor best-seller, investidor e fundador da empresa de desenvolvimento de pessoal, Access Consciousness.

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Como aumentar a produtividade da inovação?

Posted by HWBlog em 23/05/2016

negociacaoInovação é algo que todo empreendedor busca atingir em sua empresa. Por acaso você já ouviu falar sobre um tal de funil de inovação?

Muito se fala hoje que as empresas, de todo tamanho, precisam inovar para sobreviver às constantes mudanças no mundo, em seus mercados e, especialmente, em sua concorrência. Por outro lado, em um mundo cada vez mais competitivo, não temos mais recursos – financeiros, humanos e de tempo – para executar longos projetos de inovação, na confiança de sucesso, até que os novos produtos ou serviços cheguem ao mercado, para só então, eventualmente, falharem.

A chave é descobrir, o mais cedo possível, quais iniciativas têm maior chance de serem bem-sucedidas e quais vão apenas consumir recursos sem entregar o resultado esperado. Para isso, ajuda muito reduzir o tempo entre as decisões importantes de cada projeto de inovação, criando milestones e verificações intermediárias, com tomada de decisão da continuidade ou não do projeto. E, a cada intervalo desses, testar as variáveis, com experimentação e validações intermediárias. E como fazer isso?

Nas experimentações e protótipos, ajuda muito ter sempre mais de uma alternativa para escolher, dentre elas, qual é a melhor. Isso reduz a sensação de falha, a preocupação com eventuais punições pelo insucesso, além de tornar a discussão sempre mais honesta e transparente. Mais qualidade nas informações para tomar decisões.

Aliás, os erros, diferentemente da negligência, são fundamentais para o aprendizado mais rápido e contínuo e também para reforçar a cultura de inovação. Se tivermos medo de errar, não arriscamos e, portanto, trabalhamos com hipóteses próximas às prováveis. A consequência disso é que não criamos inovação, mas soluções incrementais. O segredo é errar de forma rápida e barata.

Pensando nisso, há três variáveis importantes nos projetos de inovação:

Qual é o problema a ser resolvido e por que ele é importante para seu cliente;

Qual solução que melhor resolve o problema e te diferencia ao máximo da concorrência; e

Qual a viabilidade dessa solução em termos de retornos financeiros para a empresa.

O primeiro desafio é ter essas questões bem definidas, com clareza e amplamente entendidas entre todos os envolvidos no projeto, mesmo que a inovação se inicie a partir de uma tecnologia nova e diferenciada, que acreditamos ter grande potencial de gerar valor a clientes e usuários.

Nesse caso ou em outros, nos quais iniciamos pelas necessidades não atendidas do mercado, a primeira pergunta que deve definir o seu projeto é qual problema queremos resolver e por que ele é importante para seu cliente. Isso deve guiar a inovação, definindo seus requisitos, parâmetros a serem obedecidos e todo o resto.

Com essas definições claras no projeto, um processo bem estruturado ajuda a aumentar a maturidade da inovação a cada etapa vencida. Seja um processo por funil, stagegates ou qualquer outro, o mais importante é que se reúnam as pessoas certas para revisar e tomar decisões sobre o projeto.

As perguntas mais críticas e de maior incerteza devem ser respondidas no início, porque são as que trazem maior risco ao sucesso da inovação. Há várias técnicas e metodologias para se avaliar o mercado, interesse dos usuários, desejo, viabilidade tecnológica e financeira que podem ser utilizadas.

Apesar de não nos aprofundarmos nas metodologias nesse artigo, vale reforçar que o entendimento correto dos usuários, seus hábitos e interesses é um diferencial não só no sucesso, mas também na velocidade e custo das inovações.

Conhecer bem o problema a ser resolvido permite reduzir desperdícios de recursos na solução e ter atalhos (responsáveis) na execução para levar sua inovação mais rápido ao mercado. O “Design Centrado no Humano”, parte do Design Thinking, é um bom conteúdo nessa área.

Nas culturas latinas, como a brasileira, o envolvimento emocional é geralmente negligenciado nas relações profissionais, mas tem impacto relevante. Quando iniciamos um projeto ou empreendimento, criamos um laço emocional grande que, por vezes, não nos deixa ter a clareza e isenção necessárias para avaliar a competência, adequação e potencial sucesso do projeto.

Para evitar que esse envolvimento prejudique nossa habilidade de antever problemas que possam inviabilizar o projeto, identificarmos essas questões mais cedo com o objetivo de resolver as adversidades ou ainda interromper os projetos a um menor custo, algumas dicas simples podem ser úteis:

  1. Accountability

Defina o responsável pelo projeto. Ainda que seja uma iniciativa multidisciplinar e que várias pessoas e áreas estejam envolvidas, tenha definido um “dono” claro. Não para penalizar alguém quando tudo der errado, mas para ter uma pessoa claramente responsável por buscar as respostas para todas as perguntas importantes.

  1. Comitês multifuncionais

Envolva várias áreas e stakeholders nos comitês de avaliação do projeto. Tenha pessoas que não estão envolvidas diretamente, com conhecimento profundo e técnico sobre o assunto.  Um olhar com menos viés, de um prisma diferente e mais isento, traz perguntas extremamente importantes que por vezes passam despercebidas.

  1. Revisões formais com milestones claros

Se você não tiver um processo bem definido de gestão de projetos, é importante definir claramente, na hora do planejamento, quais perguntas serão respondidas e em que sequência e prazo. E tenha disciplina no acompanhamento, tanto dos prazos quanto das entregas.

  1. Visão de negócios

Use o mesmo princípio do empreendedorismo e dos ciclos de capital de risco. Nas etapas iniciais de investigação, aloque orçamentos restritos para o projeto primeiro provar seu conceito, depois a demanda e assim por diante, mas apenas autorize uma quantidade maior de recursos quando tiver respondido as principais perguntas que citamos no começo do artigo. Dali em diante é “só” disciplina de execução.

Com essas informações, você já pode começar a estruturar ou até mesmo repensar o seu funil de inovação. Um bom planejamento vai te ajudar a inovar de maneira mais assertiva e organizada.

Eduardo Andrade

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Legado. Você vai deixar um?

Posted by HWBlog em 22/05/2016

Businessman standing in wheat field looking out

É impressionante como, mesmo os CEOs de grandes empresas, ainda não entendem o significado desse termo

Quinta-feira, início de dezembro, noite bonita, céu estrelado, um restaurante bacana no Jardins, em São Paulo. Pedimos um vinho top. A ocasião exigia. Comemorávamos a promoção de um amigo a CEO de uma das empresas mais relevantes no Brasil. Sou suspeito para comentar, claro, mas ele merecia! Trabalhou com foco, venceu barreiras, investiu em autoconhecimento, reinventou-se nos momentos cruciais e, principalmente, construiu uma carreira com resultados excelentes.

Brindamos. Reparei, enquanto as taças subiam, sua expressão de felicidade misturada ao peso da responsabilidade que a nova posição traz. Depois de um gole de vinho, perguntei o que gostaria de conquistar agora. A resposta veio rápida: “Quero deixar um legado!”, disse. “E o que é legado para você?”, disparei. Meu amigo CEO emendou: “Quero fazer a empresa crescer mais, aumentar o Ebitda, captar mais investimentos…”.

Fiquei surpreso. Perguntei se, em dez anos, as pessoas iriam se lembrar dos bons trimestres em 2016? “Será que legado não é algo mais perene?”, questionei. Ele ficou me olhando com aquela cara de “não tinha pensado nisso”. Mudamos de assunto, o jantar foi ótimo, mas a conversa ficou comigo. Decidi perguntar a várias pessoas, CEOs, diretores, consultores, empresários, empreendedores, qual o significado do termo legado.

Nesses encontros, constatei que a palavra faz mais sentido para quem está no topo da vida profissional. Todos, de alguma forma, a mencionam como uma “prioridade de vida daqui para a frente”. Poucos tentam entender seu alcance. Legado, constatei, tornou-se um termo banal.

Deixar um legado passa por obter bons resultados financeiros, ganhar mercado, lançar produtos, desbancar a concorrência e crescer? Passa, mas não só por isso. Tudo muda rápido, inclusive a memória dos resultados do trimestre que você acabou de entregar. Para mim, legado tem a ver com o que você deixou, como será lembrado, o que transformou.

Por isso, ele envolve os outros – os acionistas, a comunidade, os colaboradores, os clientes, os fornecedores. Faz sentido, portanto, no plural. E os legados variam. Podem ir desde um novo modelo de gestão, como já deixaram os membros do 3G (Lemann, Telles e Sicupira) ou o desenvolvimento sustentável de fornecedores e microempreendedores, como faz o time da Whole Foods, a cadeia varejista americana.

Legado é uma combinação de consciência com atitude transformadora, mesmo com poucos recursos. Como a história de Noella Coursaris, que conheci em uma palestra fora do Brasil. Nascida no Congo, Noella, órfã de pai aos 5 anos, foi mandada para a Inglaterra por sua mãe, incapaz de sustentá-la. Aos 18 anos, transformou-se em uma bem-sucedida modelo. Pensando em sua aldeia, criou a fundação Malaika, uma escola voltada para meninas congolesas. Ela destina 40% de tudo o que ganha para manter a instituição.

Pensar em legado como uma marca que você quer deixar no mundo faz bem, energiza, motiva e dá sentido às escolhas profissionais e pessoais. Para alcançá-lo, o importante é fazer as perguntas que o aproximem de uma conquista que seja relevante para você e, tomara, para o mundo ao seu redor.

Sergio Chaia

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Os limites da estratégia de estrutura enxuta para startups

Posted by HWBlog em 20/05/2016

guia-para-startupsOs defensores da estratégia de estrutura enxuta de startups para criar um negócio aconselham empreendedores, bem como intraempreendedores, a documentar, testar e refinar suas hipóteses sobre um novo modelo de empreendimento de risco através de conversas com clientes e experimentos. Uma pesquisa recente com 250 equipes que participaram de um programa americano para acelerar tecnologias limpas durante os últimos 10 anos constatou que, embora a abordagem enxuta possa ser eficaz, ter uma estratégia forte é mais importante do que realizar um enorme número de testes de mercado.

Primeiro, a boa notícia: em geral, a estratégia de estrutura enxuta para startups funciona. Medimos o sucesso verificando, no final do programa de aceleração, o desempenho de equipes numa competição de campo em frente a um júri de especialistas do setor (uma simulação, ainda que imperfeita, do desempenho financeiro de longo prazo). Equipes que elucidaram e, em seguida, testaram hipóteses sobre seu empreendimento tiveram desempenho quase três vezes melhor no teste do que as equipes que não testaram quaisquer hipóteses.

Agora, a má notícia: não há relação direta entre o número de hipóteses validadas e o sucesso subsequente da equipe. Em suma, mais validações não ajudam. Descobriu-se que as equipes que realizaram tanto conversas abertas quanto experimentos mais formalizados com os clientes tiveram, na verdade, um desempenho pior na competição do que as equipes que realizaram apenas um ou outro durante as primeiras fases de concepção do empreendimento.

Uma possível explicação para a diminuição e até mesmo retorno negativo na interação com o cliente é uma erosão da confiança: feedback excessivo dos clientes pode fazer com que os empresários mudem de ideia com tanta frequência que eles desanimem. Outra possibilidade é que a estratégia de estrutura enxuta para startup, embora eficiente em comparação com a abordagem convencional “construa que eles virão,” ainda requer tempo, atenção e recursos que são desviados de outros projetos. Em algum momento, os gerentes esgotam sua paciência com o teste contínuo e interrompem o processo.

Certamente, algumas ideias merecem morrer uma morte prematura e rápida se elas não gerarem demanda dos clientes. No entanto, a estratégia de estrutura enxuta para startups pode estar produzindo “falsos negativos”, ou seja, boas ideias que são erroneamente rejeitadas porque a abordagem não tem uma regra clara para quando empreendedores e intraempreendedores devem declarar vitória, interromper os testes, e começar a produção em larga escala.

David Collis, professor da Harvard Business School, propõe uma solução para essa encrenca: o processo “estratégia enxuta”, que envolve definir restrições claras para as quais mercados e métodos devem ser considerados enquanto se testa e se refina o modelo de negócios.

Deixe-me estender o seu conselho, defendendo que os empreendedores também declarem o limite para tomar uma decisão sobre continuar ou interromper o processo. Por exemplo, se 50% dos clientes do segmento alvo pagar uma taxa para um protótipo inicial, ou se o teste produzir apenas pequenas alterações a um modelo de negócio já bem detalhado, os gestores poderiam decretar que alguns ou todos os principais aspectos do modelo de negócio deveriam ser considerados como definitivos. (Estou realizando, nesse momento, pesquisas sobre essas “regras de interrupção” para empreendedores e intraempreendedores que empregam estratégias de estrutura enxuta para startups.)

Além disso, os empresários devem se perguntar sobre quais aspectos do modelo de negócio devem se debruçar primeiro. Todos os aspectos de um modelo de negócio são igualmente importantes na fase inicial do projeto? Em minha pesquisa com empresários de tecnologia limpa, descobri que as equipes que concentravam seus testes na tríade de segmento de clientes alvo, proposição de valor e canal tinham resultados duas vezes melhores do que equipes que não prestavam muita atenção nessas três categorias.

A popularidade da estratégia de estrutura enxuta para startups é, de fato, merecida. Mas, como acontece com qualquer processo de negócio, o método deve ser adaptado e utilizado com reflexão e restrições, não com lealdade cega. Assim como os novos empreendimentos que cria, ele melhorará à medida que pesquisadores e profissionais proponham, testem e incorporem refinamentos.

Ted Ladd

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Empreendedorismo: planejamento e execução

Posted by HWBlog em 05/05/2016

coaching 04Existe um dito popular no mundo da gestão e dos negócios afirmando que “o papel aceita qualquer coisa”. Sim é uma afirmação comum, mas não menos verdadeira e sensata. O papel, as planilhas, as apresentações, aceitam absolutamente tudo.

Desprovidos de qualquer poder, esses meios não fazem distinção entre as ideias mais mirabolantes e inexequíveis, de projeções realistas e planos de ação factíveis.

Em resumo, um meio sem mecanismo de exclusão (um dia inventarão um software de uso cotidiano que rejeitará absurdos), um apresentador com grande poder de persuasão e uma plateia desprovida de senso crítico ou intimidada, e pronto, eis que surge a fórmula certa para o desastre.

A questão é que seja no universo empresarial, ou em qualquer aspecto da vida profissional, o produto final de um emaranhado de esforços e ampla dedicação só se materializa em algo consistente com uma execução impecável baseada em um sólido planejamento.

No mundo do empreendedorismo, a retórica jamais pode vencer a técnica, o esforço a disciplina e o apuro de colocar a mão na massa, na hora certa, da forma correta e com ingredientes apropriados. Não há espaço para embromação ou improvisos.

E o mercado, que é o grande juiz das inciativas empresariais é implacável, e não aceita conversinhas

Desta forma, listamos abaixo alguns cuidados essenciais para reduzirmos o distanciamento entre idealização planejada e a vida como ela é.

Definindo onde se deseja chegar:

Passo 1

Em uma abordagem realista, envolvendo o board (mesmo que sua empresa seja minúscula, reúna aqui as principais lideranças – e chame isso do que bem entender), levante os propósitos mais relevantes da operação.

Com clareza, aqui é importante definir o que fazem, para quem fazem e como desejam fazer no futuro. (O velho e batido papo – porém importantíssimo – de missão e valores). Elabora um documento expressando com clareza estas questões;

Passo 2

Aprofunde um processo de autocrítica, sobre o que definiram no “Passo 1”. Tentem imaginar a análise feita sob a ótica de um investidor, sendo convidado a comprar o risco com você;

Passo 3

Na perspectiva da linha do tempo que deseja projetar/ planejar, estabeleça quais são os principais alicerces a serem erguidos para se atingir o estado definido nos “Passos 1 e 2”;

Passo 4

Estruture uma linha completa e detalhada de objetivos para serem atingidos rumo a “construção” de cada um dos alicerces definidos no “Passo 3”.

Passo 5

Para cada um dos objetivos definidos no “Passo 4”, monte uma cadeia de metas, seguindo uma lógica sequencial.

Planejamento e execução:

Com o estabelecimento de objetivos e propósitos, pode-se conceber um planejamento detalhado de ações (assim como as respectivas projeções financeiras) que seja efetivamente exequível. Sim, aqui podemos estabelecer pontos e elementos desafiadores que nos empurrem para frente, mas sem maluquices. Ou seja, um planejamento precisa ser realista;

Não é hora para vertigens, exageros ou forçadas de barra. Compromissos irrealistas invariavelmente caem no descrédito, e isso vale tanto no mundo empresarial como no pessoal/profissional;

Estabeleça uma estrutura detalhada de cronogramas;

Em meio a estas concepções será necessário conhecer ou prever o conjunto de obstáculos, resistências e complicações que naturalmente surgirão. Lembre-se, nesta viagem não haverá estradas sem buracos, e mais, alguns buracos aparecerão na última hora, surpreendendo todas as expectativas;

Com todos estes cuidados, você poderá cair na armadilha de tentar acelerar o processo ao constatar que a fase de preparação demanda tempo demais. Não deixe esta ideia tomar a sua cabeça e segura a ansiedade. A preparação é o alicerce da execução.

Passe para a fase de execução e cumpra os cronogramas com precisão. Aqui, disciplina e organização são temas indissociáveis;

Controle a execução com rigor.

Calibragem, gestão e envolvimento:

Ao longo do tempo, situações não esperadas surgirão, e isso vai demandar ajustes no conjunto de metas, objetivos e alicerces;

Na trajetória podem surgir novos posicionamentos alterando o “Passo 1” e isso vai demandar alterações relevantes. Faz parte, um planejamento precisa ser uma peça orgânica dotada de vida. Não é um documento estático;

A empresa precisa definir um curador do planejamento, que se responsabilizará por atualiza-lo, e proteger sua execução. É um bom passo rumo a um modelo futuro de boa governança;

Envolva a equipe, oferecendo transparência do conteúdo concebido, estabelecendo responsabilidades específicas, solicitando contribuições e cobrando resultados;

Monte um protocolo de segurança para que informações estratégicas não sejam reveladas;

Cultive o sangue frio e o bom senso, pois algumas correções de rota serão inevitáveis.

Conclusões:

Saiba que todos os ventos parecem bons e todas as direções aparentemente são interessantes, para quem não sabe onde quer chegar.

Você pode ser o empreendedor mais corajoso e dedicado, estar envolto por uma equipe criativa, dinâmica e engajada, e ainda dispor de recursos para apostar naquilo que querem fazer, mas de nada adiante tudo isso sem um eficiente casamento entre expectativa, objetivos claros e uma agenda de execução detalhada.

Se esse ingrediente não estiver presente, desperdiçará seus recursos, acabará por afastar a equipe tão bem selecionada, criará confusões societárias por conta da produção de frustações, e afastará parceiros estratégicos e investidores que eventualmente poderiam embarcar no seu empreendimento (e se embarcarem, infernizarão a sua vida justamente por não acreditarem no êxito da execução).

Empreender não é para qualquer um, mas sem um bom planejamento, fica impossível, e ajuda a engordar os índices da mortalidade empresarial no Brasil.

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